Semana passada a Schincariol, mais precisamente seu diretor de tecnologia da informação Álvaro Mello, implantou o novo sistema de integração on-line da empresa que irá integrar em um só modelo todas as operações da companhia, desde compras à distribuição, da gestão de estoques ao rastreamento de lotes, até mesmo e-mails e conversas por celular trocadas entre funcionários - tudo estará sob o comando do Renova, o programa que colocará 100% do que a Scincariol faz on-line, de maneira uniforme e transparente.
O Renova reunirá informações que remontam a 1939, ano de fundação da empresa, incluindo 100% dos processos das 14 fábricas em todo país, a produção dos mais de 4 bilhões de litros de bebidas ao ano, os 255 distribuidores e os mais de 700 mil pontos de venda.
De 2007 até final deste ano, a empresa terá completado R$ 1 bilhão em investimentos para se tornar mais moderna e transparente.
A sede em Itu (SP), foi totalmente remodelada e decorada: os móveis agora são novos e coloridos e até as paredes na sua maioria são de vidro, transparentes.
Talvez tanto investimento não compense, uma vez que dificilmente algum dia a Schin empataria com a AmBev, líder com mais da metade do mercado de cervejas. No entanto, deixar a empresa arrumada a torna cada dia mais atraente para uma possível venda.
A sul-africana SAB Miller, terceira maior cervejaria do mundo, é a mais cotada. Na semana passada, os rumores de venda tomaram o mercado novamente. Os diretores da empresa, entretanto, negam qualquer negociação.
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