segunda-feira, 28 de abril de 2008

Eisenbahn ganha três medalhas de prata no Australian International Beer Awards



A Eisenbahn ganhou com suas cervejas Weizenbock , Dunkel e Lust três medalhas de prata no AIBA (Australian International Beer Award).
Este é o 2º maior festival do mundo no segmento , foram mais de 1000 cervejas avaliadas em 24 categorias diferentes.
A Eisenbahn participou com 5 concorrentes , levando 3 prêmios.
Este já é o 3º concurso em que a Eisenbahn ganha prêmios este ano.
Clique no link abaixo para o resultado completo.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Encontro de Stammtisch volta para o centro em Blumenau

Está praticamente tudo pronto para o retorno do Encontro de Stammtisch para a principal rua da cidade de Blumenau, a XV de Novembro. A 17ª edição será neste sábado, 26, das 10h às 17h, e tomará quase toda a via, da Alameda Rio Branco (na altura da loja Flamingo) até a rua Amadeu da Luz. De acordo com o secretário de Turismo e coordenador do evento Norberto Mette, 233 grupos confirmaram presença.
Segundo o coordenador, a última edição do encontro, em 2007, reuniu 146 grupos. “O aumento do número de inscrições reflete a preferência das confrarias pelo local original, ou seja, o centro da cidade”, observa. Do total confirmado, 46 vão assar algum tipo de carne, ou seja, vão fazer fumaça, entretanto, informa Norberto Mette, esses grupos serão instalados em locais adequados, para não prejudicar o comércio. “Serão colocados em pontos próximos a bancos, que não atendem no sábado, em frente a áreas de estacionamento ou praças, a exemplo do Teatro Carlos Gomes”, avisa.

Espaço gastronômico
Para atender as pessoas que não participam de nenhum grupo, a organização vai disponibilizar de um espaço gastronômico, onde o visitante poderá saborear petisco alemão (a R$ 7,00) ou um carreteiro (a R$ 5,00 a porção). O espaço estará localizado em frente ao Edifício Catarinense, explica Norberto Mette.
Para que os visitantes possam se localizar na rua ou localizar um determinado grupo, dois mapas estarão afixados em locais de fácil visualização: um junto ao próprio espaço gastronômico e outro no Castelinho da Havan.
Música
O secretário faz questão de explicar que neste 17º Stammtisch somente poderá haver música ao vivo e acústica. “Não vamos permitir música mecânica ou som automotivo e também não será permitido pagode, que envolve muitos instrumentos, nem charangas de times de futebol. Cada grupo deverá respeitar o vizinho do lado, evitando o volume alto”, explica. Uma banda típica vai animar a festa, tocando em vários pontos da rua.
Em locais estratégicos, haverá sanitários ecológicos.
Saiba mais:
À meia-noite desta sexta-feira, o trânsito será interrompido na Rua XV
Às 6h de sábado, inicia a montagem das barracas
Às 10h, inicia a festa na rua
Às 17h, inicia à desmontagem das estruturas, para que o trânsito possa voltar ao normal.
http://www.stmt.com.br/
Fonte: Norberto Mette, secretário de Turismo e coordenador do 17º Encontro de Stammtisch – 47 3326-6901 / 9968-9895.Jornalista: Tânia Rodrigues – 47 9604-8776.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

As 4 melhores cervejarias Tchecas

Drinks Union a.s.
O privilégio de fermentar cerveja foi concedido à cidade de Ústí nad Labem já em 1249, há mais de 750 anos. Em 1860 havia 14 fábricas de cerveja na região da cidade que se fundiram e foram à falência posteriormente. A cerveja Ústí estava sendo exportada para vários destinos no mundo no início do século XX, inclusive para os Estados Unidos, América do Sul e África do Sul. O Rei Inglês Edward VII apreciou muito esta cerveja durante sua estada nos spas tchecos. A marca Zlatopramen foi registrada em 1967 e deu o nome à fábrica de cerveja posteriormente.

Plzeňský Prazdroj, a.s.
O início da fermentação de cerveja em Plzeň (Pilsner em Alemão) data do início do século XIV, apenas há alguns anos após a fundação da cidade em 1295. Em 1° de março de 1859, a marca “Pilsner Bier” foi registrada na Câmara de Comércio da Cidade. Desde então, devido a sua excepcional qualidade e sabor, tornou-se uma marca mundialmente conhecida e tão procurada que até mesmo deu o nome a um tipo de cerveja lager fermentada.A Plzeňský Prazdroj é a companhia de fermentação de cerveja líder na Europa Central. Possui a maior venda de cerveja na República Tcheca e é a maior exportadora de cerveja para quase 50 países no mundo todo. Através de suas marcas Pilsner Urquell, Gambrinus, Radegast e Velkopopovický Kozel, a Plzeňský Prazdroj vende mais cerveja no mercado tcheco do que qualquer outra companhia.
Budějovický Budvar, národní podnik
A moderna história da fermentação da cerveja iniciou-se em 1967 quando o Ministro da Agricultura da República Tcheca estabeleceu a empresa nacional Budějovický Budvar (Budweiser Budvar, N. C.) como sucessora direta da Czech Share Brewery. Vem produzindo cerveja em České Budějovice desde 1895 e continuou com uma antiga tradição de mais de 700 anos na produção de cerveja em České Budějovice (antiga Budweis).
A qualidade e reputação da cerveja Budweiser cuja história data do século XIII, levou ao fato de que a fórmula original e seu nome sempre foram objeto de imitação e cópia. Em qualquer parte do mundo onde se pode comprar a Budweiser Budvar, você pode estar certo de que ela foi produzida no lugar de sua origem, České Budějovice (antiga Budweis). O termo “Budweiser beer” é oficialmente protegido pela União Européia através do instituto, “Indicação Geográfica Protegida”. Este privilégio é também um grande comprometimento que, entre outros, significa que esta cerveja não pode ser produzida em outros locais a não ser em České Budějovice.
A Budweiser Budvar possui uma propriedade intelectual valiosa na forma de 380 marcas registradas em 101 países no mundo. Algumas das mais importantes são a Budweiser, Budweiser Budvar, Bud, “Budějovický Budvar” e Czechvar. Esta grande propriedade intelectual está relacionada ao seu local de origem, a cidade de České Budějovice (antiga Budiwoyz ou Budweis).
Através da expansão gradual e orientada para resultados em mercados estrangeiros e o fortalecimento das vendas em nosso país, a Budweiser Budvar alcançou a posição de parceiro importante no mercado cervejeiro e não somente na República Tcheca. O volume de vendas para exportação posiciona a cerveja lager premium Budweiser Budvar entre uma das marcas de cerveja mais exportadas da República Tcheca.

Pivovary Staropramen a.s.
A Pivovary Staropramen é a segunda maior produtora de cerveja na República Tcheca, com uma fatia de mercado doméstico da ordem de 14%. Suas cervejas são fermentadas conforme receitas originais e com ênfase na seleção de ingredientes de primeira classe. A companhia é uma das mais importantes exportadoras tchecas de cerveja e a marca Staropramen é exportada para mais de 30 países no mundo. Atualmente, a Pivovary Staropramen é composta de três indústrias que produzem uma ampla variedade de cervejas de qualidade, inclusive suas próprias cervejas suaves e mais escuras.

Resposta da AMBEV (Mestre Cervejeiro Wilson Fornazier)



A AmBev reconhece a evolução e a qualidade das cervejas caseiras produzidas por vários membros da Associação de Cervejeiros Artesanais (ACervAs). É notável o avanço conquistado ao longo dos últimos anos e que tem permitido obter melhorias consistentes na qualidade e na variedade de cervejas produzidas artesanalmente. A Associação de Cervejeiros Artesanais vem desempenhando um trabalho muito importante de qualidade e compatível com seu papel.
Na verdade, consideramos a entidade como uma aliada no trabalho de divulgar, valorizar e fortalecer a cultura cervejeira no Brasil. Talvez o referido texto no site tenha sido interpretado de maneira equivocada, pois o que acreditamos é que existe uma ampla produção artesanal de cerveja no Brasil de alta qualidade.
O que pontuamos é que produtos domésticos, caseiros, feitos com equipamentos rudimentares e por pessoas que não conhecem a técnica acabam resultando em produtos de qualidade inferior na maioria das vezes, o que não é o caso dos produtos feitos artesanalmente pelos associados das Acervas. Já estamos providenciando a revisão do site para que não ocorram mal-entendidos.
Fonte: Acerva Gaúcha

Carta de esclarecimento ao público apreciador de cerveja


As ACervAs (Associação de Cervejeiros Artesanais) Carioca, Paulista, Mineira e Gaúcha, entidades criadas por cervejeiros artesanais caseiros, sem fim econômico, que têm por objetivo a difusão da cultura cervejeira no país, vêm, por meio desta, prestar necessários esclarecimentos ao público consumidor de cerveja no Brasil, tendo em vista o texto veiculado pela AMBEV em seu site, a respeito do que chama de “tentativas de produção doméstica de cerveja”.
O texto, que, dada a distância da realidade, certamente foi elaborado por profissionais alheios ao processo de produção do fermentado, diz o seguinte:
“Por tratar-se de produto elaborado a partir de produtos agrícolas, em tese, pode-se produzir cerveja de forma doméstica. A dificuldade para isso reside em conseguir equipamentos em pequena escala que permitam os controles de temperatura necessários ao processo, bem como equipamentos de filtração e manipulação do líquido em pequenos volumes que sejam estanques ao oxigênio (o oxigênio é o grande inimigo natural da cerveja, sendo responsável pela perda do frescor e deterioração do sabor do produto). Por essas razões, as tentativas de produção doméstica de cerveja até hoje proporcionaram um produto de qualidade muito inferior ao produzido pelas grandes indústrias.”
Certos de que, ao contrário de estabelecer concorrência à grande multinacional da cerveja, nossa missão difusora da cultura cervejeira é um forte fomentador do mercado de cervejas especiais, abrindo novos nichos a serem explorados, inclusive, – esperamos – pela própria AMBEV, nosso objetivo aqui é, como dito acima, prestar esclarecimentos ao público, sem, entretanto, deixarmos de nos contrapor com energia à equivocada informação contida no texto, uma vez que não corresponde à verdade a afirmativa de que não é possível produzir cerveja de qualidade em casa.
Como sabemos, a história da cerveja se confunde com a da humanidade, havendo registros de sua existência há mais de 6000 anos, durante os quais criou-se uma infinidade de estilos da bebida. A cerveja sempre foi uma bebida popular, acessível a quem se dispusesse a fazer em casa ou degustar os produtos elaborados em pequenas cervejarias. Seria mesmo de se estranhar que alguém pretendesse industrializar um produto de má qualidade. O desafio da industrialização é sempre o de produzir em larga escala com qualidade idêntica à do produto artesanal.
É verdade que o processo industrial, voltado para a produção em larguíssima escala, experimentou avanços tecnológicos impressionantes e indiscutíveis, permitindo-se a elaboração de milhares de hectolitros do produto, com qualidade semelhante ao do que se obtém a partir do extremamente cuidadoso processo artesanal. Entretanto, cervejas que surgiram na Idade Média estão aí até hoje, com qualidade indiscutível !
O mérito da industrialização com certeza não está num produto final com qualidade superior, mas na capacidade de produção em larga escala de um produto que, mesmo submetido a precários meios de transporte, temperaturas absolutamente inadequadas, incidência de luz e outros tantos promotores de oxidação, percorrendo longas distâncias, ainda chega ao copo do consumidor em condições de ser apreciado. A cerveja artesanal caseira, além de todo o cuidado e dedicação exclusiva do cervejeiro, ainda tem a vantagem imensa de não precisar ser à prova de tantos obstáculos, pois é consumida onde nasce: em casa. E sem aditivos ou conservantes químicos, que dispensa.
O texto confunde a evolução da produção industrial (cujo mérito reside no aspecto quantitativo) com a evolução da qualidade propriamente dita da cerveja. Todo e qualquer apreciador de cerveja percebe que a cada dia a qualidade das cervejas que consome vem decaindo, mesmo com todos os avanços tecnológicos obtidos e utilizados pelas grandes cervejarias, o que causa perplexidade. Quem não tem saudade da antiga Bohemia, da antiga Antarctica, ou de outras tantas, que, submetidas a uma produção cada vez maior, hoje em dia não são mais as mesmas?
Para a sorte da cerveja e de sua cultura, entretanto, na Europa e Estados Unidos, onde primeiro surgiram os grandes conglomerados industriais cervejeiros, há mais de 30 anos, iniciou-se o movimento denominado por The Craft Beer Renaissance (“O Renascimento da Cerveja Artesanal”), que culminou com o resgate de estilos de cervejas há muito esquecidos, como barley wine, rauchbier, doppelbock, porter, pale ale, entre outros, por exemplo. Assim, teve início o resgate da qualidade da cerveja e valorização de quem a faz, o cervejeiro, e com difusão livre de conhecimentos e experiências. Hoje, apenas nos Estados Unidos, conta-se com mais de 30 mil cervejeiros caseiros e quase 2 mil microcervejarias, que quebrando diversos paradigmas como o da cerveja “estupidamente gelada”, vêm impressionando o mundo, as grandes cervejarias, seus mestres-cervejeiros e os consumidores com a qualidade das suas cervejas, ensinando corretamente os consumidores sobre como apreciar e o que esperar de cada estilo de cerveja.
Com pequeno atraso, este movimento chegou no Brasil. Apesar da produção de cerveja caseira no país já existir faz muito tempo, somente em 2005 começamos a nos encontrar e organizar grupos estaduais para alimentar essa paixão. De lá pra cá, o grupo cresceu bastante e ganhou espaço na sociedade. Foram muitos cursos, encontros e grandes concursos, que contribuíram para sermos convidados a participar da última Brasil Brau, edição 2007, a maior feira de Tecnologia em Bebidas da América Latina, reunindo produtores de equipamentos para indústria cervejeira, maltarias e diversas cervejarias. Vale consignar que o estande da ACervA Carioca foi um dos mais procurados durante os três dias da feira, e que apenas nós servimos maior número de estilos de cervejas que todas as outras cervejarias presentes no evento juntas. Foram mais de 30 estilos de cerveja diferentes que fizeram enorme sucesso entre os presentes, muitos deles renomados mestres cervejeiros, donos de bares e estudiosos sobre cerveja.
Por fim, certos da qualidade de nossas cervejas, que vêm conquistando a todos que gostam da bebida, e inclusive vêm sendo produzidas por algumas microcervejarias, certos de que a inverdade publicada no site da AMBEV seja movida por ignorância apenas, convidamos os senhores diretores da citada empresa, comerciais, de marketing ou de qualquer outro setor, além dos mestres cervejeiros que já conhecem a qualidade das nossas cervejas, a virem conosco degustar maravilhosas cervejas caseiras, em local e data a serem definidos pela convidada, e após retificarem o equívoco contido no texto ora questionado.

Saúde !

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Hoje é o dia da cerveja Alemã



Não, os alemães não a inventaram. A cerveja já era conhecida pelos habitantes da Mesopotâmia. E às margens do Nilo, os escravos bebiam cerveja enquanto construíam as pirâmides egípcias. Na Grécia, ela era considerada a bebida dos pobres. Entretanto, não há quase nenhum país, onde não seja fabricada. Mas nenhum país tem um “Dia da Cerveja” (como a Alemanha há dez anos), ou melhor, um “Dia da Cerveja Alemã”, o 23 de abril.
Este dia lembra a chamada Lei da Pureza, de 1516, a mais antiga prescrição de qualidade alimentícia do mundo e o orgulho da corporação alemã de cervejarias. Nela está assentado que a cerveja só pode ser feita de água, lúpulo, fermento e malte: “Hopfen und Malz, Gott erhalt’s” (Lúpulo e malte, Deus conserve).
A razão pela qual os alemães são considerados uma nação de notórios bebedores de cerveja, continua sendo um enigma. Pode ser que um dos motivos seja a grande fama da Hofbräuhaus de Munique, com todos os bebedores de cerveja, com suas calças curtas de couro. Além das imitações da Hofbräuhaus, espalhadas pelo mundo todo, desde Bangcoc até Las Vegas. E tão propagada é também a impecável fama da cerveja alemã. Pois, um território com cerca de 1270 cervejarias e mais de 5000 marcas de cerveja já pode ser considerado um recorde mundial. Todavia, o alemão bebedor de cerveja tornou-se muito mais reservado no consumo da bebida nos últimos tempos: na média estatística, o consumo per capita na Alemanha diminuiu de cerca de 133 litros no ano de 1994 a quase 114 litros. Os atuais campeões europeus são os Tchecos, com 125 litros. A desvantagem desta estatística está no fato de que não podemos colocar na competição somente o consumo da Baviera, mas a média total da Alemanha. Segundo a estatística, os alemães são antes uma nação de bebedores de café que, com 156 litros por pessoa, já passaram bem à frente dos bebedores de cerveja.
Contudo, a cerveja alemã possui uma qualidade que nenhuma outra bebida pode reclamar para si: “seu grande valor” é descrito por um “Léxico do Apetite”, de 1892: “A cerveja é, de preferência, uma substância que associa as pessoas. Ela é a verdadeira mãe do aconchego”. Se assim for, talvez a Alemanha seja realmente a nação da cerveja.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

AmBev leva Brahma Fresh para Recife


Público terá oportunidade de conhecer novo produto desenvolvido para o mercado nordestino, a partir desta semana. Cerveja pilsen refrescante, com líquido mais suave e cor mais clara é propícia para regiões de clima quente
A expansão de Brahma Fresh continua. A cerveja, que é uma variante de Brahma, com sabor mais suave, foi desenvolvida especialmente para o mercado do Nordeste e chega aos estabelecimentos de Recife essa semana. A novidade voltada para regiões de clima quente levou um ano e meio para ser elaborada e já é sucesso em Salvador, Maceió e Aracaju e têm tudo para agradar aos consumidores da capital pernambucana. A decisão de levar Brahma Fresh para Recife "é oferecer mais uma opção de consumo, sem deixar de lado a qualidade característica de Brahma", explica Bruno Cosentino, gerente de marketing de Brahma. "Brahma está sempre busca de novidades para oferecer aos seus consumidores. O desenvolvimento de Brahma Fresh mostra que a marca está antenada aos anseios do consumidor brasileiro, que é ávido por inovações", completa. Produzida na fábrica de Águas Claras do Norte, localizada na cidade de Estância , Brahma Fresh têm características diferentes da cerveja Brahma. Trata-se de uma cerveja pilsen refrescante, com líquido mais suave e cor mais clara. A cerveja está disponível em embalagens de 600 ml e lata de 350 ml. A nova cerveja será encontrada inicialmente em 200 bares e restaurantes da capital pernambucana. Os demais pontos-de-venda de Recife receberão o produto a partir da semana que vem. Nesses locais, promotores realizarão a degustação de Brahma Fresh com os consumidores. O lançamento do produto em Recife será acompanhado também por uma campanha de publicidade criada pela agência África e que inclui anúncios em TV, outdoors jornais, mobiliário urbano, spots em rádios, além de cartazetes, bandôs e faixas nos pontos-de-venda. Além de Recife, Brahma Fresh pode ser encontrada em Salvador, Camaçari, Madre de Deus, Paulo Afonso, Alagoinhas, Serrinha, Feira de Santana, Ilhéus, Conquista, Itabuna, Jequié, Porto Seguro, Itamaraju, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Juazeiro, Irecê, Senhor do Bonfim, Maceió e Aracaju.

Femsa recorre à SDE contra garrafa da AmBev

A Femsa, donas das marcas Kaiser e Sol, entrou na última quarta-feira com uma representação na Secretaria de Direito Econômico (SDE) contra as garrafas personalizadas da AmBev, que começam a chegar aos mercados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, de acordo com a Folha de S.Paulo.
Assim como a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) e a Indústria e Comércio de Bebidas Imperial, a Femsa pede à SDE que a Ambev seja impedida de utilizar as garrafas da Bohemia e Skol. As embalagens, que são personalizadas, limitariam a concorrência.
Os fabricantes que recorreram à SDE dizem que o principal problema está nas garrafas de vidro retornáveis de 600 ml, que são compartilhadas pelas cervejarias há cerca de 100 anos.
Cerca de 12 bilhões de garrafas desse tipo circulam no País, sendo que 70% delas pertencem à Ambev. Se a empresa passar a grafar seu nome nessas garrafas, os outros fabricantes não poderão mais utilizar essas embalagens.
A AmBev informou que não produz as novas garrafas de 630 ml, que são adquiridas da empresa Saint-Gobain e não terá vantagens tributárias na nova fábrica de embalagens em Campo Grande.
Fonte: Folha SP

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Visita ao Mosteiro Andechs , na Bavária , sacia corpo e espírito




Situado sobre o Monte Santo, à margem do lago Ammersee, o Mosteiro Andechs é famoso por sua excelente cerveja e pela boa cozinha. Ele atrai visitantes do mundo inteiro interessados em saciar corpo e espírito.
Uma regra de São Bento encontra-se no fundamento da fama do Mosteiro Andechs. "Todos os hóspedes devem ser recebidos como Cristo", determinou o fundador da ordem dos beneditinos. O preceito sempre foi observado pelos monges do mosteiro fundado em 1455 na margem leste do lago Ammersee, na região de Starnberg a sudoeste de Munique.
Os forasteiros encontravam portas abertas ao chegar e eram recebidos com a cerveja que os próprios monges fabricavam. Mais de meio milênio atrás, os peregrinos é que se sentiam atraídos pelo mosteiro situado no alto do chamado "Monte Santo" de Andechs. Hoje ele é um centro de confraternização apreciado por turistas de todo o mundo interessados em cultura e nos prazeres da mesa.
Os monges e seus colaboradores pautam seu trabalho ainda hoje pelo lema "nossa tradição é ser progressista; nosso progresso se deve a uma grande tradição" e cultivam, como já faziam na Idade Média, a boa cozinha e a boa bebida.
Na cervejaria e no restaurante do mosteiro, os hóspedes podem degustar pratos típicos da cozinha bávara e as cervejas do tipo Hell , Dunkel , Weissbier Hell , Radler Hell (50% Hell e 50% suco de limão) , Radler Bock (50% Bock e 50% suco de limão) e a Russ'n Hell (50% suco de limão 50% e Hefe-Weizen)
degustei a Hell e a Dunkel em Munique e considero a Spezial Dunkel uma das melhores Dunkel que já tomei , existe também a Apfelweisse com cidra de maçã. Fabricadas segundo uma tradição centenária e receitas aperfeiçoadas ao longo dos séculos. Quando o tempo está bonito apreciam, sentados nos terraços, a bela paisagem da região contemplando os Alpes da Baviera.
O "Monte Santo" já era um local de culto desde a Antigüidade. A atual forma barroca do mosteiro fundado no século 15 remonta ao ano de 1755. O "refeitório" que deu origem ao atual restaurante é ainda mais antigo que o mosteiro, tendo sido registrado em documento pela primeira vez em 1438. Ele foi anexado ao mosteiro pelo conde Alberto 3º, em cuja regência se deu a fundação do convento.
As amplas dependências do Mosteiro Andechs são cenário de um variado programa cultural, valendo destaque para o Festival Orff, que se realiza anualmente em homenagem ao compostir de Carmina Burana.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Expeditio Abadessa Secunda - MMVIII


Dia 05 de Abril ás 9:15h da manhã partiu a expedição rumo a Pareci Novo , mais precisamente a fábrica da Cervejaria Abadessa.
Com todos os trinta lugares ocupados e mais sete da organização fomos levados tranquilamente pela Calábria Turismo até a cidade de Pareci Novo. Já na fábrica ao desembarcar fomos recepcionados pelo Sr.Herbert Schumacher que nos acompanhou até a entrada da fábrica onde começou nossa visitação.
Primeiramente fomos apresentados a uma breve definição sobre cerveja , sua história e em seguida todo o processo de fabricação até a degustação das três cervejas produzidas no momento que são: Slava Pils , Helles Premium e Abadessa Export. A Slava Pils é hoje o "carro chefe" da fábrica a mais consumida e mais elogiada pelos meios de comunicação (ano passado foi eleita pelo Caderno Paladar do Estado de São Paulo uma das melhores Pilsens do Brasil) em seguida vem a Helles meio termo entre as duas de sabor mais adocicado típica da Baviera e por último a Abadessa Export tipo dortmunder encorpada de paladar muito agradável e minha preferida.
Dentro da fábrica pelas paredes estão dispostos cartazes e copos de Weizenbier da coleção pessoal do proprietário onde pode se ver a quantidade de marcas existentes na Alemanha , ao contrário do Brasil.
Após a degustação fomos para ala externa da fábrica onde , por falta de nosso amigo assador da casa , fui "obrigado" a por em prática meus dotes gaudérios e assei com a ajuda dos expedicionários 3 Kg de Borússia , 40 brezen , 2 costelão janela Pull de 7 Kg e mais 2 costelão de porco de 4 Kg temperados desde o dia 03 de Abril. Como harmonização foram "derrubados" 110 litros de Abadessa Export até ás 18h quando voltamos a Porto Alegre.
O grupo em sua maioria formado por empresários e profissionais liberais de Porto Alegre , Torres , São Paulo e País de Gales (Wales) aprovou esta expedição e já se prepara para a próxima no ano que vem. Iniciativas como esta só ajudam a divulgar o mundo cervejeiro no nosso estado , trazendo clientes cativos de bares para mais perto dos fabricantes que podem assim melhorar ainda mais sua qualidade com as opiniões obtidas diretamente dos próprios clientes finais.


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Você sabe o que é Stammtisch?


O termo stammtisch é formado da junção das palavras stamm, que significa tronco e tisch, que significa mesa. Ou seja, numa tradução fiel "mesa de tronco". O dicionário Michaelis (alemão/ português), acrescenta dois outros aspectos que procuram explicar o significado do termo: "Stammtisch, mesa cativa de grupo de frequentadores". Desta forma, define um local pré-determinado (mesa cativa) e incorpora, a este local, a presença de um grupo de frequentadores habituais.

Entretanto, além dos aspectos pré-determinantes que envolvem o sentido do termo, para entendê-lo é preciso trazer à luz o espírito reinante neste ambiente. Não é outra a intenção demonstrada numa jocosa definição contida em uma placa pirografada afixada num espaço existente para a reunião destes grupos na Cervejaria Hofbräuhaus, em Munique. A este respeito, por ocasião da comemoração dos 400 anos desta cervejaria, em 1989, o apresentador do programa especial rodado pela TV alemã ZDF assim traduziu a salada de letras contida nesta placa: "Stammtisch é: Um determinado local, uma determinada mesa, num determinado canto, onde em determinados dias, umas determinadas pessoas, num determinado horário, tomam assento em determinadas cadeiras. Ali, com uma determinada quantidade de uma determinada bebida, falam sobre alguns determinados temas, e então numa determinada hora, com um determinado porre, determinam ir para casa onde uma determinada pessoa espera, com certeza, com um determinado protesto". E conclui o apresentador da ZDF: "Isto está determinadamente certo". Uma versão mais romântica do que significa stammtisch, passada geração após geração pela tradição oral, conta que o termo começou a ser usado na Idade Média. Os lenhadores bávaros, ao cortar a primeira árvore de uma nova área de extração de madeiras, faziam-no à altura de uma mesa e, de seus galhos mais grossos, cortavam toletes que lhes serviriam de bancos. Era ao redor desta mesa improvisada que faziam suas refeições e, ao final do trabalho diário, ali se reuniam para bater papo, planejar o dia seguinte e bebericar do vinho que traziam em seus alforjes. O seu tronco comum (stamm), era a sua própria profissão ou atividade (lenhadores) e o espírito reinante ao final de cada jornada de trabalho, ao redor daquela improvisada mesa (tisch), forjada no tronco da árvore, não era outro que relaxar, jogar conversas ao léu, cultivar a amizade, celebrar a vida. Segundo esta versão, o hábito daqueles lenhadores ganhou as tabernas, nas cidades, e nestes ambientes, teria se perpetuado o nome stammtisch para todos aqueles que, habitualmente, as freqüentavam e costumavam, na companhia de amigos, sentar-se numa mesma mesa previamente reservada ou que lhes era cativa. Mais tarde, o nome acabou identificando aqueles que, além da amizade, detinham outros aspectos comuns, o mesmo local de trabalho, uma determinada atividade cultural, social ou política, etecetera (mesmo tronco, mesmas raízes), que justificasse o fato de se encontrarem, ao redor de uma mesma mesa, uma mesa cativa. Foi ali, no ambiente das tabernas que os grupos se deixaram envolver por outra bebida além do vinho, a cerveja, na maioria dos casos, como ainda hoje, era produzida nestes próprios estabelecimentos ou na cidade aonde se localizavam. Certa, errada ou meramente especulativa, esta versão é a que, sem sombra de dúvida, mais se encaixa com o jeito de ser dos Stammtische espalhados pela Alemanha, Áustria, Suíça, Dinamarca e em outros países sob influência tedesca, bem como aqui no Brasil, nas cidades colonizadas por descendentes destes países.

Fonte: Stammtisch Brasil

terça-feira, 8 de abril de 2008

Trinkability: processo básico

Tanto se fala quanto a degustação de cervejas abaixo 4 passos para o degustador leigo entender melhor o processo de Trinkability (é uma medida utilizada para verificar quão agradável e atrativa é uma cerveja para que seja consumida em grande quantidade) :
Efeito sensorial - causado pelo aroma, sabor, temperatura e textura da cerveja.

Efeito cognitivo - representa as informações e crenças do consumidor sobre as propriedades da cerveja e seus efeitos sobre o consumidor. Um exemplo deste efeito cognitivo é o da pessoa que não bebe a cerveja de determinada marca pela crença de que esta bebida lhe causará dor de cabeça. Sem saber a marca, sua reação, porém, será outra, com o mesmo produto.

Efeito pós-ingestivo - alterações normais do organismo, causadas pela ingestão de cerveja, como, por exemplo, a distensão ou a taxa de esvaziamento do estômago.

Efeito pós-absortivo - são os mecanismos decorrentes da ação de metabólitos após a sua absorção pelo intestino para a corrente sangüínea. Envolve, por exemplo, a ação do álcool, da glicose e de aminoácidos sobre as funções cerebrais.
Basicamente estes quatro efeitos são responsáveis para determinar o trinkability.

Aquecimento global aumentará o preço da cerveja, diz estudo


O preço da cerveja aumentará nas próximas décadas porque a mudança climática prejudicará a produção de cevada, ingrediente essencial dessa bebida, segundo um estudo de um cientista da Nova Zelândia.
Jim Salinger, especialista meio ambiental do Instituto de Água e Pesquisa Meteorológica neozelandês, assinala no relatório divulgado hoje que o aquecimento global destruirá grande parte dos cultivos do citado cereal na Oceania.
As áreas secas da Austrália e Nova Zelândia receberão cada vez menos precipitações, por isso nelas se semeará menos cevada.
Salinger, que centrou sua investigação na Oceania, disse que essa circunstância levará a uma redução drástica da produção de cerveja nos próximos 30 anos.
– Nesse caso, os pubs terão de deixar de servir cerveja ou ela será muito mais cara – explicou o cientista, que especulou que a situação obrigará a indústria a buscar formas alternativas de obter a bebida.
A cevada é um dos ingredientes base da cerveja junto à água e ao lúpulo, responsável por seu sabor amargo após o processo de fermentação.
Fonte: Agência EFE

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O acompanhamento perfeito de uma cerveja: Brezen


Conhecido em toda a Alemanha o Brezen (em alemão Brezel , em bávaro Brezen) sempre é servido nas cervejarias de toda a Bavária juntamente com a cerveja. Sua origem antiga remonta ao latim brachitellum, diminutivo de um termo que significa "com braços". Diz uma lenda medieval que um monge inventou o brezen e lhe deu a forma de braços entrelaçados em posição de quem reza. Um petisco, portanto, para as mentes dadas ao misticismo e a cerveja alemã de boa qualidade.


Receita:
1 pacote de fermento biológico desidratado
1 1/ 2 xícara de água morna
1 colher (sopa) de óleo
1 colher (chá) de sal
4 xícaras de farinha de trigo
1 ovo
Polvilhe com Sal grosso

Modo de preparo:

Misture em uma tigela o fermento e a água morna.
Deixe dobrar de volume.
Junte a farinha, o óleo e o sal.
Sove bem a massa em uma superfície polvilhada com farinha.
Divida em 16 pedaços iguais, faça cobrinhas com aproximadamente dois centímetros de espessura e feche o círculo de massa passando uma ponta por cima da outra, como se fosse dar um nó.
Bata ligeiramente o ovo e pincele o pretzel.
Polvilhe com sal grosso
Coloque em tabuleiros untados com óleo e asse até dourarem no forno pré-aquecido.