No fim do ano passado, o empresário americano Steve Polley buscava alguma maneira de aumentar a renda quando leu uma notícia: o preço do lúpulo estava subindo por causa de uma escassez mundial. Na época, Polley sabia pouco sobre o lúpulo, cujas flores fornecem o gostinho amargo e o aroma distintos da cerveja. Agora, com a ajuda de incentivos estaduais para a agricultura, Polley, de 67 anos, está preparando sua primeira colheita de lúpulo numa pequena área nas terras do seu vizinho em Spearfish, na Dakota do Sul.
Polley faz parte de um grupo pequeno, mas em crescimento, de produtores que tentam plantar lúpulo em escala comercial fora do noroeste dos Estados Unidos, o celeiro do lúpulo americano. Uma das lavouras mais obscuras de uma longa lista de commodities agrícolas cujo preço teve forte alta recentemente, o lúpulo está surgindo em vários outros lugares dos EUA, do Colorado ao Wiscosin. Os produtores querem lucrar com a alta do lúpulo, que subiu até seis vezes em relação a alguns anos atrás, e com um boom de microcervejarias no país, todas elas sedentas por lúpulo de produção local. (As cervejas artesanais tendem a usar mais lúpulo proporcionalmente que as de produção em massa.) "Estou convencido de que temos uma chance de fazer algo para ajudar as microcervejarias" e ganhar algum dinheiro, diz Polley, que também é dono de uma firma de pesquisas jurídicas.
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