A marca começou sua expansão para o mercado externo na metade dos anos 80, numa estratégia para manter e consolidar a conquistada liderança entre as cervejas de trigo (as Weissbier, em alemão). Era, para a empresa, uma maneira de ganhar mercado e fortalecer sua imagem.
Hoje, cerca de 10% da produção anual de 1,45 milhões de hectolitros vai para o exterior, principalmente para a Áustria, a Suíça e a Itália. A marca é encontrada em mais de 70 países, entre eles o Brasil, onde chegou em 2000.
Mas nunca por meio de licenças de produção. Toda garrafa de Erdinger consumida no mundo, não importa se na China ou na Austrália, é produzida na Alemanha, ou melhor, na Baviera. A empresa se orgulha disso e faz questão de destacar sua origem no slogan In Bayern daheim, in der Welt zu Hause (numa tradução aproximada: "A Baviera como lar. No mundo, em casa").
A Baviera é a região onde mais são produzidas cervejas de trigo. O consumo também é elevado: chega a 30% do mercado local. As Weissbier são cervejas leves, de alta fermentação, produzidas com malte de trigo e de cevada. Outra diferença fundamental está na filtragem. O fermento permanece na garrafa, o que dá ao líquido uma aparência turva.
A Erdinger também faz uso do conhecido orgulho "nacional" dos habitantes da região dos Alpes e se apresenta como genuinamente bávara – uma espetada nas concorrentes Franziskaner (comprada pela belga Inbev) e Paulaner (aliada da holandesa Heineken). "Um verdadeiro bávaro não se vende", dizia um comercial recente da marca, feito exatamente para desmentir supostas negociações com grandes conglomerados mundiais.
O presidente e dono da Erdinger, Werner Brombach, nega sistematicamente especulações veiculadas na imprensa alemã de que a empresa seria vendida. A última dizia que a Warsteiner teria interesse na cervejaria de Erding. O mercado alemão do precioso líquido está cada vez mais concentrado, e restam poucas pequenas cervejarias que não tenham sido engolidas pelas grandes.
As estratégias da Erdinger deram resultado. A revista especializada no mercado de bebidas Inside listou em julho as doze marcas mais consumidas do mercado alemão: lá estava a Erdinger, em nono lugar, a melhor posição de uma Weissbier. A liderança é da Krombacher, seguida da Bitburger e da Warsteiner. No mundo, a Erdinger é a marca de cerveja de trigo mais vendida.
A história da empresa remonta ao ano de 1886, quando a primeira cervejaria para fabricação de Weissbier foi criada na pequena cidade de Erding, perto de Munique. Em 1935, o negócio foi comprado pelo então diretor da empresa, Franz Brombach. Em 1949, ele deu à cervejaria o nome de Erdinger Weissbräu.
Em 1975, com a morte de Franz, o negócio foi assumido pelo filho, Werner Brombach, que, além de ser formado em comércio, é mestre-cervejeiro. É ele o grande responsável pela ascensão da empresa. Foi dele a idéia de associar a marca à Bavária e, ao mesmo tempo, tornar as cervejas de trigo populares nos outros estados alemães.
A estratégia de sucesso fez com que a produção anual passasse dos 82 mil hectolitros para 225 mil hectolitros entre 1970 e 1977. Em 1990, a cervejaria ultrapassaria a marca de 1 milhão de hectolitros produzidos por ano. Outra idéia de sucesso de Werner foi o fã-clube da Erdinger, criado em 1995. Em dez anos, a marca conseguiu reunir cerca de 60 mil apaixonados pelo seu sabor, espalhados por mais de 45 países.
Hoje, cerca de 10% da produção anual de 1,45 milhões de hectolitros vai para o exterior, principalmente para a Áustria, a Suíça e a Itália. A marca é encontrada em mais de 70 países, entre eles o Brasil, onde chegou em 2000.
Mas nunca por meio de licenças de produção. Toda garrafa de Erdinger consumida no mundo, não importa se na China ou na Austrália, é produzida na Alemanha, ou melhor, na Baviera. A empresa se orgulha disso e faz questão de destacar sua origem no slogan In Bayern daheim, in der Welt zu Hause (numa tradução aproximada: "A Baviera como lar. No mundo, em casa").
A Baviera é a região onde mais são produzidas cervejas de trigo. O consumo também é elevado: chega a 30% do mercado local. As Weissbier são cervejas leves, de alta fermentação, produzidas com malte de trigo e de cevada. Outra diferença fundamental está na filtragem. O fermento permanece na garrafa, o que dá ao líquido uma aparência turva.
A Erdinger também faz uso do conhecido orgulho "nacional" dos habitantes da região dos Alpes e se apresenta como genuinamente bávara – uma espetada nas concorrentes Franziskaner (comprada pela belga Inbev) e Paulaner (aliada da holandesa Heineken). "Um verdadeiro bávaro não se vende", dizia um comercial recente da marca, feito exatamente para desmentir supostas negociações com grandes conglomerados mundiais.
O presidente e dono da Erdinger, Werner Brombach, nega sistematicamente especulações veiculadas na imprensa alemã de que a empresa seria vendida. A última dizia que a Warsteiner teria interesse na cervejaria de Erding. O mercado alemão do precioso líquido está cada vez mais concentrado, e restam poucas pequenas cervejarias que não tenham sido engolidas pelas grandes.
As estratégias da Erdinger deram resultado. A revista especializada no mercado de bebidas Inside listou em julho as doze marcas mais consumidas do mercado alemão: lá estava a Erdinger, em nono lugar, a melhor posição de uma Weissbier. A liderança é da Krombacher, seguida da Bitburger e da Warsteiner. No mundo, a Erdinger é a marca de cerveja de trigo mais vendida.
A história da empresa remonta ao ano de 1886, quando a primeira cervejaria para fabricação de Weissbier foi criada na pequena cidade de Erding, perto de Munique. Em 1935, o negócio foi comprado pelo então diretor da empresa, Franz Brombach. Em 1949, ele deu à cervejaria o nome de Erdinger Weissbräu.
Em 1975, com a morte de Franz, o negócio foi assumido pelo filho, Werner Brombach, que, além de ser formado em comércio, é mestre-cervejeiro. É ele o grande responsável pela ascensão da empresa. Foi dele a idéia de associar a marca à Bavária e, ao mesmo tempo, tornar as cervejas de trigo populares nos outros estados alemães.
A estratégia de sucesso fez com que a produção anual passasse dos 82 mil hectolitros para 225 mil hectolitros entre 1970 e 1977. Em 1990, a cervejaria ultrapassaria a marca de 1 milhão de hectolitros produzidos por ano. Outra idéia de sucesso de Werner foi o fã-clube da Erdinger, criado em 1995. Em dez anos, a marca conseguiu reunir cerca de 60 mil apaixonados pelo seu sabor, espalhados por mais de 45 países.
2 comentários:
Permita-me uma correção: A Franziskaner pertence a Imbev e a Paulaner a Heineken.
Abraço!
É verdade Ferrari , erro na ordem.
Obrigado !! Prosit
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