Os alemães correm o risco de pagar mais caro pela cerveja em breve devido ao aumento do preço da cevada, abandonada pelos agricultores em benefício dos cultivos destinados à produção de biocombustíveis, subsidiados e mais lucrativos. "Muitos dos produtores de cerveja não têm outra escolha senão aumentar os preços", afirmou Kai Schürholt, da Confederação dos fabricantes alemães de cerveja. A empresa belga InBev, que no Brasil é dona da AmBev, vai assim "aumentar moderadamente" os preços na Alemanha em 1º de maio, indicou Jörg Schillinger, diretor operacional da filial alemã. Já o fabricante de cerveja alemão Radeberger indicou que está estudando "um eventual aumento dos preços, difícil de se impor neste setor extremamente competitivo na Alemanha.
O motivo é a disparada dos preços da cevada que, transformada em malte, dá origem à cerveja. O preço do malte dobrou desde o ano passado, passando de cerca de 200 euros a tonelada a aproximadamente 400, segundo alguns produtores. A alta nos preços ocorre por conta da pequena safra de 2006, mas também, afirmam os produtores, porque agricultores alemães estão abandonando o cultivo do produto. A superfície cultivada de cevada recua a um ritmo de 5% ao ano na Alemanha. Nos 12 milhões de hectares de terras cultiváveis na Alemanha, aproximadamente dois milhões são ainda dedicados a plantas "energéticas". "Os biocombustíveis mobilizam superfícies", afirmou Manfred Weizbauer, diretor da Federação dos moinhos alemães, que pede a redução das subvenções concedidas a estas culturas". O governo alemão "deve ser razoável e não colocar a segurança energética à frente da segurança alimentar", declarou. A Federação das padarias industriais prevê uma alta de aproximadamente 10% do preço do pães "nos próximos tempos", disse seu diretor, Armin Juncker, à revista "Wirtschaftswoche". A produção de biocombustíveis vem sendo promovida tanto na Alemanha como na Europa: a União Européia quer que em 2020 os tanques dos carros europeus contenham pelo menos 10% de combustível limpo.
O motivo é a disparada dos preços da cevada que, transformada em malte, dá origem à cerveja. O preço do malte dobrou desde o ano passado, passando de cerca de 200 euros a tonelada a aproximadamente 400, segundo alguns produtores. A alta nos preços ocorre por conta da pequena safra de 2006, mas também, afirmam os produtores, porque agricultores alemães estão abandonando o cultivo do produto. A superfície cultivada de cevada recua a um ritmo de 5% ao ano na Alemanha. Nos 12 milhões de hectares de terras cultiváveis na Alemanha, aproximadamente dois milhões são ainda dedicados a plantas "energéticas". "Os biocombustíveis mobilizam superfícies", afirmou Manfred Weizbauer, diretor da Federação dos moinhos alemães, que pede a redução das subvenções concedidas a estas culturas". O governo alemão "deve ser razoável e não colocar a segurança energética à frente da segurança alimentar", declarou. A Federação das padarias industriais prevê uma alta de aproximadamente 10% do preço do pães "nos próximos tempos", disse seu diretor, Armin Juncker, à revista "Wirtschaftswoche". A produção de biocombustíveis vem sendo promovida tanto na Alemanha como na Europa: a União Européia quer que em 2020 os tanques dos carros europeus contenham pelo menos 10% de combustível limpo.
Aqui nas produções da américa latina está ocorrendo o efeito cascata , os preços do malte e lúpulo foram reajustados a mais de 100% e ao que parece, o aumento se deve, ao crescimento da procura pela matéria prima.
Este ano os preços das cervejas no Brasil sofrerão reajuste , especialmente as artesanais que utilizam mais malte e lúpulo em sua produção.
Um comentário:
Opa Pedro. Parabéns pelo blog. Está muito bom. Espero que continues a atualiza-lo sempre com notícias e informações interessantes.
Aliás, não sei se tu sabias, mas o teu blog saiu na newsletter do Políbio Braga essa semana!
[]´s de outro cervejeiro de Porto Alegre
Lucas Waechter
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