A InBev, megacervejaria criada a partir da fusão da Interbrew com a brasileira AmBev, trabalha em uma oferta de fusão com a Anheuser-Busch, um dos ícones da indústria cervejeira americana e dona da marca Budweiser. De acordo com o jornal britânico Financial Times, a operação é avaliada em 46 bilhões de dólares.
Os executivos e banqueiros envolvidos na negociação afirmam que o acordo tem potencial para transformar o setor mundial de cervejas, colocando um fim à longa batalha pela consolidação desse mercado. Ao abordar a Anheuser-Busch, a InBev pretende criar o quinto maior grupo de produtos de consumo do mundo.
Os planos envolvem um contato direto com o executivo-chefe da companhia americana, August Busch IV. Embora já espere uma recepção fria, a InBev prepara também o envio de uma carta ao conselho de administração da Anheuser-Busch com os termos da oferta. Entre eles, estaria a disposição de pagar 65 dólares por ação. Caso a empresa rejeite uma negociação amigável, a InBev considera a possibilidade de lançar uma oferta pública dirigida aos detentores de ações da cervejaria.
A fusão criaria um grupo avaliado em cerca de 100 bilhões de dólares. A transação seria a mais ambiciosa no mundo corporativo desde a eclosão da crise das hipotecas americanas, em meados do ano passado. Juntas, as empresas contariam com um portfólio equilibrado entre os países desenvolvidos e emergentes, e sua capacidade anual de produção alcançaria cerca de 350 milhões de hectolitros, entre cervejas e outras bebidas. As receitas anuais girariam ao redor de 20 bilhões de dólares, e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somaria 6 bilhões de dólares.
Para financiar a operação, a InBev está costurando um pacote de crédito de 50 bilhões de dólares, liderado pelo JP Morgan e Santander. Se concretizado o acordo, a operação também envolveria a emissão de novos papéis em até 12 meses, para aportar entre 10 e 17 bilhões de dólares. O montante seria usado para pagar o empréstimo-ponte previsto para bancar a compra.
O assunto foi discutido pela InBev em uma reunião do conselho de administração em 28 de abril, e ganhou novo fôlego no encontro desta quinta-feira (22/5). O time encarregado de estruturar a fusão envolve Antonio Weiss, da Lazards; Felipe Dutra, diretor financeiro da InBev; e Jamie Dimon, do JP Morgan. O ex-diretor-geral do FMI, Rodrigo de Rato, está encarregado dos contatos com o presidente do Santander, Emilio Botin.
De acordo com o Financial Times, a primeira abordagem da InBev foi feita informalmente em outubro. Na ocasião, August Busch rejeitou a oferta, argumentando que desejava manter a independência da Anheuser-Busch. O executivo afirmou, ainda, que necessitava de tempo para poder exibir os resultados da reestruturação que promovera na cervejaria. Os assessores da InBev, contudo, acreditam que Busch pode ceder agora, já que estaria sob pressão dos acionistas para negociar a fusão.
Os executivos e banqueiros envolvidos na negociação afirmam que o acordo tem potencial para transformar o setor mundial de cervejas, colocando um fim à longa batalha pela consolidação desse mercado. Ao abordar a Anheuser-Busch, a InBev pretende criar o quinto maior grupo de produtos de consumo do mundo.
Os planos envolvem um contato direto com o executivo-chefe da companhia americana, August Busch IV. Embora já espere uma recepção fria, a InBev prepara também o envio de uma carta ao conselho de administração da Anheuser-Busch com os termos da oferta. Entre eles, estaria a disposição de pagar 65 dólares por ação. Caso a empresa rejeite uma negociação amigável, a InBev considera a possibilidade de lançar uma oferta pública dirigida aos detentores de ações da cervejaria.
A fusão criaria um grupo avaliado em cerca de 100 bilhões de dólares. A transação seria a mais ambiciosa no mundo corporativo desde a eclosão da crise das hipotecas americanas, em meados do ano passado. Juntas, as empresas contariam com um portfólio equilibrado entre os países desenvolvidos e emergentes, e sua capacidade anual de produção alcançaria cerca de 350 milhões de hectolitros, entre cervejas e outras bebidas. As receitas anuais girariam ao redor de 20 bilhões de dólares, e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somaria 6 bilhões de dólares.
Para financiar a operação, a InBev está costurando um pacote de crédito de 50 bilhões de dólares, liderado pelo JP Morgan e Santander. Se concretizado o acordo, a operação também envolveria a emissão de novos papéis em até 12 meses, para aportar entre 10 e 17 bilhões de dólares. O montante seria usado para pagar o empréstimo-ponte previsto para bancar a compra.
O assunto foi discutido pela InBev em uma reunião do conselho de administração em 28 de abril, e ganhou novo fôlego no encontro desta quinta-feira (22/5). O time encarregado de estruturar a fusão envolve Antonio Weiss, da Lazards; Felipe Dutra, diretor financeiro da InBev; e Jamie Dimon, do JP Morgan. O ex-diretor-geral do FMI, Rodrigo de Rato, está encarregado dos contatos com o presidente do Santander, Emilio Botin.
De acordo com o Financial Times, a primeira abordagem da InBev foi feita informalmente em outubro. Na ocasião, August Busch rejeitou a oferta, argumentando que desejava manter a independência da Anheuser-Busch. O executivo afirmou, ainda, que necessitava de tempo para poder exibir os resultados da reestruturação que promovera na cervejaria. Os assessores da InBev, contudo, acreditam que Busch pode ceder agora, já que estaria sob pressão dos acionistas para negociar a fusão.
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