No último sábado dia 8 de novembro foi realizada uma brassagem coletiva no Armazém Bierkeller pela Acerva Gaúcha aos novos cervejeiros que estão iniciando sua produção caseira ou tem interesse em fazê-lo, como é o meu caso.
Começando as 9:30h a 1º parte da produção foi executada pelo presidente da Acerva Gaúcha, Jorge Gitzler, onde foi explicado o processo de higienização dos equipamentos, tipo de material usado para limpeza e dicas de como criar parte dos equipamentos e onde comprar insumos com melhor preço. O mercado nacional ainda é muito pobre em peças, equipamentos para homebrew, ao contrário de outros países como os EUA, e os equipamentos importados possuem um valor exorbitante. Já a matéria prima para fazer cerveja é toda encontrada em Porto Alegre em um ótimo fornecedor, http://www.weconsultoria.com.br/ .
Passada a 1º etapa, fomos para a seguinte onde foi aquecida os primeiros 20 litros de água mineral para produção da cerveja (segundo Gitzler podemos até mesmo usar a água do DMAE, especialmente para produções de maior quantidade, no site do DMAE existe informaçoes sobre o PH da água online, é necessária a instalação de um filtro que remova todo o cloro da mesma), a temperatura da água é sempre medida durante todo o processo e o malte já moído (foram usados 3 tipos de malte, a cerveja que estava sendo produzida era uma Pale Ale) foi adicionado após atingir a temperatura ideal. A 1º fervura foi realizada durante 60 minutos, algumas dicas foram dadas neste momento como a diferença de temperatura do fundo para o topo da panela que pode interfirir na produção e deve sempre ser verificada durante os 60 minutos para regular o processo de quebra de enzimas.
Durante este período discutimos sobre equipamentos e os presentes realizaram perguntas diversas sobre equipamentos e outras dúvidas. O equipamento que estava sendo utilizado era da experiente homebrew Paula Mühlbach integrante da Acerva Gaúcha.
Nosso anfitrião Vitório, que estava de aniversário, se prontificou a assar uma cabrita carneada no dia anterior para o churrasco.
Após os 60 min foi aquecido mais uns 10 litros de água para a lavagem do mosto e logo após toda a cerveja foi adicionada em uma única panela para a fervura final que foi de mais ou menos 60 min se não me engano. A esta altura já tinha tomado algumas Abadessa Export e perdi o tempo exato do processo.
Neste momento é que são adicionados o fermento e os lúpulos, no caso um de amargor e outro aromático no final da fervura. Logo após utilizando o chiller a cerveja é resfriada e acondicionada no fermentador onde irá repousar por uns 7 dias.
Além do Jorge Gitzler e da Paula Mühlbach, estavam presentes Leonardo Sewald Cunha, Fábio Mattos (autor das fotos) e Ido Schneider todos da Acerva Gaúcha e engajados no curso piloto sempre relatando suas experiências vividas na produção da cerveja.
Fomos ainda agraciados com uma amostra da produção do Leo Sewald de uma Tripel, uma Pilsen do Ido Schneider e de uma Robust Porter Light (batizada assim por mim por ser uma Robust que deu errado mas que estava muito boa) da Paula Mühlbach.
Parabéns a todo o pessoal da Acerva pela iniciativa para o crescimento da cerveja artesanal fortalecendo o mercado e ditando novos rumos a produção industrial como vem ocorrendo com lançamentos dos grandes players brasileiros nos últimos anos.
E lanço uma campanha, que já existe nos EUA, a todos os apreciadores da boa cerveja.
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