sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Cervejaria Abadessa prepara lançamento de sua Doppelbock

Está programado para final de maio/2008 o lançamento da Emigrator D-Bock , cerveja de produção sazonal (inverno) , tipo bock dupla de baixa fermentação, natural, não filtrada, forte e intensa, de cor marrom avermelhado, sabor de malte levemente adocicado.


Este tipo de cerveja é uma especialidade da Bavaria, foi produzida inicialmente pelos monges de São Francisco de Paula. A graduação alcoólica varia de 6% a 10%. As versões históricas continham menos álcool e eram mais adoçicadas , consideradas "pão liquído" pelos monges. A maioria das versões são escuras , mas existem também versões pale. A coloração varia do dourado profundo até o marrom escuro , com um grande , cremoso e persistente colarinho de cor que varia desde branco ao cobre. As Doppelbocks com alto grau alcoólico , no geral , não apresentam uma boa retenção de colarinho.Tem um aroma muito forte de malte e também de malte torrado. Algumas podem conter aroma de álcool e as escuras possuem um aroma leve de chocolate e frutas. O sabor é muito rico em malte , com notas de malte torrado e um acentuado sabor de álcool. A maioria das versões são adocicadas devido ao baixo sabor de lúpulo. As versões pale podem ter o "retrogosto" seco.


Exemplos comerciais: Tucher Bajuvator, Troeg's Troegenator, Augustiner Maximator, Weihenstephan Korbinian, Abita Andygator, Tettnanger Coronator etc. Os monges que criaram a primeira cerveja Doppelbock , deram o nome a sua cerveja de "Salvator" , que hoje é uma marca registrada da Paulaner. Para homenagear a original , é tradicional as cervejarias que produzem Doppelbock darem o nome de suas cervejas com o final "-tor", como é o caso da Cervejaria Abadessa que lançará sua Emigrator.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Eisenbahn , preparando o terreno para venda?



Depois da paulista Baden Baden e da carioca Devassa, adquiridas pela Schincariol no ano passado, os radares automaticamente voltaram-se para Blumenau, cidade onde nasceu a brasileira Eisenbahn. Considerada o próximo alvo, pelo menos até agora, a cervejaria não teve o mesmo destino das concorrentes, apesar dos recorrentes rumores sobre uma possível negociação.
A indispensável injeção de capital veio com a venda de 50% do negócio, em agosto, para investidores de fora do setor: a família conterrânea que comanda a têxtil Malwee. Seis meses depois, a empresa começa a ampliar a distribuição e a produção e prepara-se para abrir lojas próprias e franquias - modelo que ajudou a tornar a Devassa mais atraente para a Schincariol.
Não soa como uma preparação para valorizar o negócio e atrair uma empresa do próprio setor? "A princípio, não queremos vender, já fizemos isso no ano passado" afirma Juliano Mendes, diretor de marketing, que, ao lado do irmão, idealizou o negócio depois de beber muita cerveja na Samuel Adams, microcervejaria de Boston, na época em que moraram nos Estados Unidos. A família Mendes, dois filhos e o pai, continuam à frente do negócio. Os novos sócios nomearam um executivo do mercado financeiro, ex-Citibank, Eduardo Leonardis, para cuidar da área comercial.
Para especialistas do setor, a Eisenbahn seria um dos ativos interessantes que ainda restam na prateleira - mas alertam que a fase de euforia da aquisição das pequenas pode já ter passado. "Acabou a fase de boas oportunidades", diz uma fonte. A catarinense teria a seu favor uma marca premium que já começa a ser reconhecida no Sul e Sudeste do país - empurrão dado pela vitrine das principais cadeias varejistas do país como Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart. "As cervejarias pequenas que optaram em disputar preço com as grandes têm muitos problemas", diz Adalberto Viviani, da consultoria Concept. "A Eisenbahn se saiu bem ao se preocupar em construir uma marca premium."
O mercado de cervejas premium é justamente a maior aposta das grandes cervejarias. Donas de um volume estrondoso, colocam as suas fichas nesse tipo de produto para aumentar a rentabilidade. A Schincariol incrementou seu portfólio com a compra da Baden Baden, Nobel e Devassa. A Femsa tem lançado novas embalagens da Heineken e a AmBev investe em marcas como Bohemia e Original e nas importadas.
A produção média da cervejaria catarinense está na casa de 150 mil litros por mês ou 1,8 milhão por ano. Com isso, ultrapassa por pouco o limite de uma microcervejaria que, segundo a Brewers Association, está em 1,76 milhão de litros por ano. No ano passado, o faturamento foi de R$ 11 milhões e, segundo Mendes, a expectativa é chegar a R$ 18 milhões este ano.
Com a entrada dos sócios, a empresa dispensou os distribuidores terceirizados e montou estrutura própria em São Paulo. Pretende elevar em 50% o número de pontos-de-venda para mais de 1,3 mil. A maior tacada será a montagem de dois bares próprios e abrir franquias. "As grandes cervejarias compram exclusividade no ponto-de-venda e no meu bar estarei blindado contra isso", afirma Juliano.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A melhor cerveja do mundo?


Se você é um apreciador da boa cerveja então o seu destino é Pilsen, a 88 quilômetros a sudoeste de Praga. A capital da Boêmia tcheca, quase na fronteira com a Alemanha, guarda o título de casa da ‘melhor cerveja do mundo’, a Pilsner Urquell (em português Pilsen Original). Pílsen é a quarta maior cidade da República Tcheca, conta com quase 170 mil habitantes e é considerado um dos mais importantes centros econômico, cultural, de transporte e industrial do país.
Foi em Pílsen, cidade de origem medieval (1295), que exatamente no dia 05 de outubro de 1842, o cervejeiro Josef Groll criou uma cerveja cuja cor refletia ‘todos os tons de dourado’, bem diferente das outras que existiam, de sabores mais forte e escuras. A Pilsner Urquell possui 4.25% de teor alcoólico. As demais cervejas tchecas variam entre 4 e 5.5%, enquanto as brasileiras não passam dos 5%.
A fama da nova cerveja se espalhou logo, quando três anos mais tarde Martin Salzmann levou a Pílsner para Praga, onde abriu um pub, o U Salzmannu, que funciona até hoje. Como os tchecos dizem, todos tentaram copiar, mas ninguém produz cerveja melhor. Especialistas de todo o mundo visitam a fábrica da Pilsner Urquell em busca do segredo desta cerveja de baixa fermentação, exportada para cerca de 60 países. O resultado, atestam os degustadores, está na água, no clima e na qualidade das caves, onde ela descansa em barris especiais a uma temperatura média de 5ºC.
Visitas individuais e guiadas, com direito à degustação de uma cerveja ainda ‘crua’, mas já bastante saborosa, podem ser feitas diariamente entre 12h30 e 14h30. Já os grupos têm até as 22h para conhecer a fábrica, mas é preciso marcar hora com antecedência (tel: +420 377 062 888). Os guias falam tcheco, alemão, inglês, russo, francês, italiano e polaco. Já na entrada, um filme de 10 minutos conta a história da cervejaria e o seu crescimento ao longo dos anos e a passagem pelas duas grandes guerras mundiais. Mas, lembre-se, é sempre bom levar uma blusa mais quentinha pra o resto do passeio. Nas caves, a temperatura varia entre 0ºC e 4ºC.
Uma visita ao Brewery Museum também é aconselhada. O museu recebe cerca de 50 mil pessoas por ano e guarda mais de 15 mil itens que contam a história da cerveja. É considerado o mais completo do mundo no assunto.
Além do ‘melhor tour de cervejaria’, título cedido pela Unesco no ano passado para a fábrica da Pilsner Urquell, Pílsen ainda oferece outras atrações. A cidade abriga a terceira maior sinagoga do mundo, construída em estilo romano em 1892. O Memorial às Vítimas do Mal homenageia os mortos durante a Segunda Guerra Mundial e os que sofreram as atrocidades do Holocausto promovido pelos nazistas. Outro monumento lembra a liberação de Pílsen pelo exército americano quando a região estava ocupada pelas tropas alemãs em 1944.
Pelo subterrâneo, outro passeio interessante, o Underground. Quase oito mil quilômetros de túneis que ficam a 12 metros de profundidade ligam as inúmeras caves usadas desde o século 13 pelos moradores de Pilsen para guardar e conservar seus mantimentos e a indispensável cerveja. Nos 800 metros abertos à visitação estão expostos barris, utensílios domésticos, maquinários usados para bombear a água de lençóis subterrâneos e objetos da época. As caves serviram ainda de abrigo durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial. O estilo gótico caracteriza alguns dos túneis mais recentes. Para os que sofrem de claustrofobia é melhor evitar este atrativo.
Post enviado pelo cervejeiro Leandro Silveira de Paula

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

As santas cervejas dos mosteiros belgas


Tem gente que bebe sempre a mesma marca de cerveja. Na Bélgica, essa fidelidade cheira a sacrilégio. Há mais de 500 tipos de cerveja no país e seu padroeiro é um santo do século XI, o beneditino Arnold. Às vezes, são servidas como champanhe, em baldes entre cubos de gelo. Há quem beba rezando. Literalmente. São os monges trapistas que fabricam a bebida desde o século XVII. A Ordem da Trapa é uma dissidência dos beneditinos. Seu nome deriva da origem geográfica: La Trappe, na Normandia. Muitas dessas cervejas são degustadas de modo respeitoso, como o vinho na França e o uísque na Escócia. Há seis mosteiros trapistas na Bélgica e todos hoje vivem principalmente de cerveja. Westmalle, Westvleteren, Chimay, Orval e Rochefort são os mais tradicionais. O único mosteiro a destoar da tradição, o Achel, sucumbiu ao destino há quatro anos e também passou a fabricar a bebida. À exceção da Westvleteren, que só é vendida no mosteiro, as outras marcas são encontradas em bares, restaurantes, mercados e lojas de suvenires. Sempre em garrafa, pois em lata seria heresia. Há cervejas doces ou amargas, mais ou menos encorpadas, algumas com leve gosto de framboesa, banana, figo e até chocolate. A fabricada pelos monges belgas exige alguns rituais. A garrafa maior, com rolha, costuma ser aberta alguns minutos antes de ser consumida, para "respirar". Há quem goste de envelhecer a bebida, guardando-a de seis meses a três anos. A aura da cerveja trapista conquistou tantos fiéis que há muitos cervejeiros tentando copiar, dentro e fora da Bélgica. Os religiosos já processaram os que ousaram adicionar ao nome de seus produtos a expressão "estilo trapista". Mas nada podem fazer contra fábricas que usam desenhos de monges no rótulo. Até porque há muitas abadias (não trapistas) que emprestam sua "marca" a cervejarias. O frade Titus, do mosteiro de Achel, conhece o tipo de cerveja que se bebe no Brasil, a larger. "Não passa de um decente copo d'água", diz. As cervejas trapistas mais fortes são reservadas para os dias especiais de liturgia, como a procissão em homenagem a Santo Arnold, em Bruxelas. No livro As Grandes Cervejas da Bélgica, do inglês (falecido) Michael Jackson, considerado o maior especialista mundial na bebida (ele já a consumia antes de o cantor homônimo virar celebridade), reverencia a diversidade das cervejas e diz por que elas enriquecem a gastronomia belga: "Nenhum outro país insistiu tanto no uso de frutas, ervas e temperos na bebida". Alguns monges chamam a cerveja até hoje de "pão líquido", por ser nutritiva, especialmente para quem não come nenhum tipo de carne. A fama de bebida sagrada começou há 1.000 anos, com os "milagres" do beneditino Arnold: ele estimulou os fiéis a trocar água pela bebida, e as epidemias cessaram. É que, ao ser fervida na fabricação da cerveja, a água deixava de ser contaminada.
Fonte: Veja

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Cervejaria Abadessa: 9 anos que parecem 200



No "distante" ano de 1999 , Herbert Schumacher voltou de Munique após 13 anos , com uma cultura bávara adquirida no epicentro cervejeiro da Alemanha , resolveu montar uma cervejaria artesanal no Rio Grande do Sul , até então um mercado dominado por cervejas industrializadas de baixa qualidade. Com seu conhecimento por ter trabalhado na Spaten Brauerei e também por suas viagens por toda a Alemanha sempre em busca de novos sabores , texturas e aromas resolveu produzir cervejas de altíssima qualidade no Brasil , a príncipio até mesmo para seu consumo próprio já que não conseguia mais beber cervejas nacionais comuns.
As primeiras a serem fábricadas foram a Slava Pils e a Helles Premium , esta ultima 1º cerveja do tipo Helles do Brasil. Aos poucos foram sendo distribuídas nos principais pontos de consumo de Porto Alegre , onde foi ganhando nome e força , devido ao seu alto nível de qualidade desde a produção até a sua embalagem e entrega , ou seja durante todo o processo de fabricação.
Mais tarde , em 2005 , foi criada a Cervejaria Abadessa, em Pareci Novo - RS , onde desde então é fabricada suas cervejas , com a criação de mais um tipo a Abadessa Export , hoje a cerveja mais disputada nos bares especializados de Porto Alegre.
Com todo este carinho no processo de produção , a cervejaria aos poucos ficou conhecida também no eixo Rio-São Paulo onde é vendida por até R$ 179,00.
Para aumentar ainda mais o seu nível de produção , Herbert Schumacher trouxe da Alemanha um mestre cervejeiro da cervejaria Tettnanger , já na sua 7º geração , formado na escola cervejeira mais tradicional e famosa do mundo a Weihenstephan , elevando assim seu nível de produção ao patamar das melhores cervejarias do mundo.
Em 2007 sua Slava Pils foi escolhida uma das melhores Pilsen Premium do Brasil , por diversos meios especializados , inclusive fora do Rio Grande do Sul.
Sendo assim hoje , no Rio Grande do Sul , não existe nenhuma cervejaria ou mesmo cerveja superior as fabricadas pela Cervejaria Abadessa , modelo de qualidade , seriedade e amor pela arte de fabricar cerveja

Como o título já diz, por estes atributos, 9 anos é muito pouco para expressar a qualidade desta cervejaria , que sejam no mínimo 200 anos.

Servus Herbert Schumacher !!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

3º Maratoma Coruja


Acontece amanhã , dia 20/02/2008 , a 3º maratoma Coruja , 4 vans percorrendo os lugares de pouso da Coruja. Saída do Bierkeller , Rua Carazinho esq. João Abbot as 19:00h e chegada no Zelig , Rua Sarmento Leite nº 1086 as 3:00h. Está incluso nos R$ 50,00 de inscrição uma camiseta , caneco , van e Coruja liberada em todos os bares por onde passar a "expedição".
Programa imperdível para os apreciadores da boa cerveja.


Reservas e compras com Carlos Lança (51) 81242090 ou
lanca@cervejacoruja.com.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Pré-Lançamento : Schmitt Sparkling Ale



A cervejaria gaúcha , Schmitt, colocou no mercado uma nova cerveja do tipo Sparkling Ale, ainda sem lançamento oficial pela cervejaria (não existe para venda nos supermercados nem no próprio site da fábrica) somente encontrei ela no Bierkeller.
É uma cerveja bastante carbonatada e apresenta um aroma bem frutado. Deve ser servida entre 3 e 5°C. Bem turva. Existe um depósito de fermento no fundo de sua garrafa devido a dupla fermentação na mesma.
A cerveja deve ser degustada com a suspensão, bem turva. É uma cerveja refrescante devido ao seu alto grau de carbonatação e é recomendada para o ano todo especialmente no verão.
Ótima cerveja, a melhor da fábrica até o momento.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Brasil terá 9 concorrentes na World Beer Cup



A World Beer Cup , copa do mundo cervejeira que ocorrerá nos dias 15 e 16 de abril em San Diego (Estados Unidos) , terá uma "supersafra" de brasileiros. Serão ao menos 27 produções nacionais , feitas por nove cervejarias , entre as 2.931 participantes de 58 países. Na edição anterior , realizada em 2006 , só três brasileiros concorreram.
Agora , só a Eisenbahn , de Blumenau (SC) , levará 11 tipos para avaliação. Entre eles , dunkel e weizenbock , que ficaram em terceiro lugar no European Beer Star Awards , na Alemanha, em 2007.
A colorado , de Ribeirão Preto , aposta em ingredientes brasileiros para chamar a atenção com sua Cauim , pilsen com mandioca , e a excelente Índica , uma India Pale Ale que leva rapadura na receita. Quem também aposta em influências nacionais é a Dado Bier , que inscreveu a Ilex , que leva erva-mate. Os gaúchos também apresentarão sua Belgian Ale.
A Baden Baden , de Campos do Jordão , levará a Stout , a 1999 (uma Extra Special Bitter) , e sua principal cerveja , a barley wine Red Ale.
De Minas , a Áustria Bier , inscreveu Pilsen, Weiss e Amber , e uma novidade: a Golden Ale , que só será vendida em garrafa após o torneio.
A Inab (PR) terá no páreo a Colônia Pilsen , Extra e Low Cab (de baixas calorias). Atuando com exportações , a Cervejas Premium do Brasil enviará a Palma Louca , uma pilsen , e a Xingu (é responsável pela marca no exterior). A Femsa , responsável pela Kaiser , e a Allston , da cerveja Zanni , não informaram se mandam concorrentes.
Matéria do Caderno Paladar , melhor do brasil sobre gastronomia , jornal Estado de São Paulo.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Harmonização: Filé recheado de gruyère ao molho de 3 cogumelos com Schneider Aventinus



Esta é a cerveja mais famosa da cervejaria Schneider, melhor cervejaria de trigo da cidade de Munique, a quem diga de toda a Alemanha (a melhor cerveja de trigo da Alemanha é a Schoferhofer Hefeweizen , ao meu paladar).
Cerveja com ótimo corpo e sabor duradouro, perfeita para as noites de inverno que virão em 2008. Ótima para acompanhar carnes de gado e caças.

Sobre a cerveja
Cerveja alemã de cor rubi escura, quase preta. Espuma compacta, densa, estável e duradoura. É uma cerveja de trigo, aromática, intensa e complexa. Notas de banana e passas. Paladar suave e fresco, toques de caramelo. Amargor sutil. Fermentada na garrafa. 8,2%vol.

Filé Ingredientes
Parte central da peça de filé, já limpa
300g de queijo gruyère ralado grosso
Sal e pimenta-do-reino
Barbante

Preparo
Corte o filé de forma que se abra uma manta. Tempere com sal e pimenta e espalhe o queijo, deixando as bordas livres. Enrole como um rocambole e amarre com o barbante. Sele o filé em todos os lados, em uma frigideira com azeite quente. Leve ao forno pré-aquecido por 10 minutos.

Molho Ingredientes
150g de shitake
150g de paris
150g de shimeji
100g de cebola roxa picada
200ml de caldo de carne
60g de manteiga
20ml de azeite
1 colher de sopa de farinha de trigo
20ml de shoyu
Sal e pimenta-do-reino

Preparo
Na mesma frigideira onde o filé foi selado refogue a cebola com a manteiga, a farinha e o azeite, e depois acrescente os cogumelos. Acrescente o caldo e o shoyu e deixe reduzir. Acerte o sal e a pimenta.

Montagem
Fatie o filé e sirva sobre o molho (Pode ser ao ponto também).

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Um tipo de cerveja diferente: Lambic


A cerveja, por ser muito presente na vida do Brasil, quando apresenta uma personalidade muito diferente da usual pode causar estranhamento ou, na melhor das hipóteses, comoção. Assim como as grandes obras de arte, elas não pegam no primeiro ato.
Uma modalidade do mundo das cervejas onde personalidade é o que não falta são as belgas tipo Lambic. É uma receita de mais de 500 anos, em que o malte, a cevada e o lúpulo fermentam espontaneamente numa espécie de piscina e o contato com as bactérias do ar formam uma película na superfície do líquido, assim como a "flor" dos Jerez na Espanha ou os vin jaune na França.
Nesse processo podem ser misturadas Lambic de diferentes anos (como nas Champagnes), chamadas de Gueuze, ou adicionadas framboesas e cerejas, que produzem os tipos Framboise e Kriek, respectivamente. São cervejas de acidez muito presente, que precisam de comida - ostra, tartar de peixe, sushi. Assim como grande parte das cervejas especiais, a tampa é de rolha de cortiça. Apesar da delicadeza, podem envelhecer até dez anos; algumas são safradas e estagiam em madeira.
Produtores mais comerciais fazem Lambic menos adstringentes e ácidas com xarope de banana, kiwi, pêssego, ou mesmo com as tradicionais framboesa e cereja. Em alguns casos, quando acompanhadas de uma boa sobremesa, caem como um refrigerante melhorado. Mas nada se compara com o prazer de beber uma parte da história representada pelas Lambic tradicionais.
O produtor exemplo e militante da pureza das Lambic é a família Cantillon.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Eisenbahn lança sua 2º cerveja champenoise



A Cervejaria Eisenbahn lança sua nova Lust Prestige, também fabricada pelo método champenoise (como a Lust original). Depois da fermentação pelo método convencional, a cerveja segue para uma vinícola aonde passa por uma segunda fermentação dentro da garrafa. Após essa fermentação, entra na etapa chamada cuvèe, que no caso da Lust Prestige dura 1 ano. Com isso, apresenta paladar mais seco e aromas amanteigado, de brioche e tabaco. Combina com ostras, comida japonesa, sobremesas e pratos finos. Harmoniza com os queijos gouda, gruyère, chevrotin, pont l'evèuqe e parmesão. Perfeita para grandes comemorações.

Harmonização entre cervejas e queijos



Para quem pensa que queijo só combina com vinho, as cervejas especiais estão entre as melhores combinações possíveis com queijos. Assim como vem acontecendo uma revolução no mundo das cervejas, com o renascimento de cervejas artesanais, o mesmo vem ocorrendo com os queijos. Começam a aparecer os pequenos produtores que fabricam queijos com personalidade. Estes são os que combinam com as cervejas especiais.
Veja por que as cervejas e os queijos combinam tão bem:


SABORES SEMELHANTES
Nas cervejas encontramos diversos aromas e sabores semelhantes aos dos queijos, como os aromas de nozes, castanhas, amêndoas e caramelo, geralmente presentes nos queijos mais curados.


CARBONATAÇÃO
A carbonatação desperta e estimula as papilas gustativas, acentuando os complexos sabores presentes nos queijos. Além disso, os queijos são gordurosos e cremosos, geralmente cobrindo nossa boca como se fossem uma espécie de cera. A carbonatação tem o poder de “lavar” esta gordura da boca, abrindo caminho para que nossas papilas gustativas estejam descobertas e percebam exatamente o sabor da cerveja e do queijo. Ela deixa sua boca pronta para um novo sabor, como se cada mordida ou cada gole fossem sempre os primeiros.


AMARGOR
Junto com a doçura, é responsável pelo equilíbrio da cerveja. Também torna a cerveja refrescante e estimula o apetite. Na combinação com comida, confere certa refrescância e, assim como a carbonatação, corta a gordura que cobre nossas papilas gustativas.


DOÇURA E SABOR DE PÃO
Os pães, assim como as cervejas, são feitos a partir de cereais. Daí tamanha semelhança de sabores, a ponto de chamarmos a cerveja de “pão líquido”. Assim como os queijos combinam bem com pães, facilmente harmonizam com os sabores de malte de cevada e trigo utilizados nas cervejas.
A doçura presente nas cervejas também tem origem no malte de cevada. O açúcar residual, não fermentado, acaba contribuindo para um equilíbrio entre o doce e o amargo. Essa doçura permite uma harmonização com queijos mais adocicados ou com queijos salgados, em uma harmonização por contraste.
Clique na imagem para ver a tabela de queijos para cada tipo de cerveja.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Harmonização: Wraps de Salmão e Hoegaarden


A Hoegaarden, a witbier mais famosa do mundo, recentemente chegou no Brasil. É uma cerveja bastante refrescante, com notas cítricas, condimentadas e o doce de malte. É perfeita para encarar pratos leves e igualmente refrescantes.O wraps de salmão, um sanduíche de preparo simples e rápido, é uma boa pedida para acompanhar esta cerveja. O peixe encontra no cítrico presente na Hoegaarden um ótimo contraponto. A coalhada, assim como a cerveja, trazem um leve toque azedo, compensados pela doçura do malte, que também harmoniza com o pão.


Ingredientes:

1 folha de pão folha
100g de salmão defumado
50g de coalhada seca
5g de cebolinha picada

Modo de preparo:

Abra a folha de pão, espalhe a coalhada, distribua o salmão e a cebolinha por cima. Enrole, e use um pouco de coalhada como “cola”para fechar o rolo. Corte ao meio e sirva. Regue com um bom azeite para comer.
Fonte: Edu Passarelli

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Armazém Bierkeller

Com certeza se você é apreciador de uma boa cerveja e é morador de Porto Alegre já deve ter ouvido falar neste lugar. A pouco tempo, foi veiculada uma matéria no Jornal da Globo em rede nacional sobre este espaço cervejeiro. O Bierkeller surgiu da idéia de seu fundador , Vitório como é conhecido na casa , em criar um ambiente acolhedor e baseado nos anos 30, restrito para pessoas que apreciem a boa cerveja e a conversa entre amigos na mesa de bar.
Mais do que um simples bar , hoje ele é sem dúvida o melhor estabelecimento de Porto Alegre para se degustar mais de 120 rótulos de cervejas nacionais e importadas, por um preço justo. Além das cervejas , seu grande ponto forte são os frequentadores, na sua maioria criadores de opinião do mundo cervejeiro do Rio Grande do Sul , tais como: cervejeiros , homebrewers , fabricantes artesanais , jornalistas especializados (inclusive do eixo Rio-São Paulo) , confrarias , colecionadores e degustadores em geral.
Para este ano a casa está expandindo sua área e estará disponibilizando uma cave em seu porão, para reuniões exclusivas de confrarias e cervejeiros que necessitam de um espaço reservado para debater sobre os novos lançamentos e também degustar novas cervejas a serem lançadas no mercado, ou fabricadas com exclusividade pelos próprios.
No Bierkeller o atendimento é feito pelo próprio cliente , você entra pega sua cerveja o copo , caso queira existe ainda uma mesa de frios e salsichas dos mais diversos tipos e depois na hora de ir embora basta pagar o que consumiu sem controle de garçons ou de qualquer outro tipo. Para os frequentadores mais assiduos existe um armário onde pode ser guardado seu copo pessoal , coletado em alguma viagem ou compra local.
Como o ambiente possui este tipo de estrutura , só é permitida a entrada de amigos do proprietário e seus indicados , sendo assim caso você queira conhecer a casa é melhor procurar na sua rede de amigos , algum amigo do Vitório.

Endereço: Em algum lugar de Porto Alegre , siga o seu paladar !!!