quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Alta do lúpulo atrai mais produtores nos EUA



No fim do ano passado, o empresário americano Steve Polley buscava alguma maneira de aumentar a renda quando leu uma notícia: o preço do lúpulo estava subindo por causa de uma escassez mundial. Na época, Polley sabia pouco sobre o lúpulo, cujas flores fornecem o gostinho amargo e o aroma distintos da cerveja. Agora, com a ajuda de incentivos estaduais para a agricultura, Polley, de 67 anos, está preparando sua primeira colheita de lúpulo numa pequena área nas terras do seu vizinho em Spearfish, na Dakota do Sul.
Polley faz parte de um grupo pequeno, mas em crescimento, de produtores que tentam plantar lúpulo em escala comercial fora do noroeste dos Estados Unidos, o celeiro do lúpulo americano. Uma das lavouras mais obscuras de uma longa lista de commodities agrícolas cujo preço teve forte alta recentemente, o lúpulo está surgindo em vários outros lugares dos EUA, do Colorado ao Wiscosin. Os produtores querem lucrar com a alta do lúpulo, que subiu até seis vezes em relação a alguns anos atrás, e com um boom de microcervejarias no país, todas elas sedentas por lúpulo de produção local. (As cervejas artesanais tendem a usar mais lúpulo proporcionalmente que as de produção em massa.) "Estou convencido de que temos uma chance de fazer algo para ajudar as microcervejarias" e ganhar algum dinheiro, diz Polley, que também é dono de uma firma de pesquisas jurídicas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Bar Brahma começa parcerias para rede



A esquina mais famosa do país - no cruzamento das avenidas Ipiranga e São João - já conheceu altos e baixos. Três décadas antes de se tornar famosa nos versos de "Sampa", de Caetano Veloso, em 1978, que tomou o lugar como uma síntese do caótico modo de vida paulistano, a esquina já era ponto de referência do Bar Brahma, aberto em 1948. O fundador foi o alemão Henrique Hillebrecht e desde então a casa trocou de mãos pelo menos três vezes.
Em 1997, o bar reabriu com o nome de São João 677 - uma referência ao endereço, quase na esquina da Ipiranga com a São João, e sem a exclusividade da venda do chope e da cerveja da Brahma, sua marca histórica desde o início. Essa experiência durou pouco tempo. Em 2001 foi parar nas mãos dos atuais donos, Álvaro Aoás e Luis Marcelo Lacerda.
A mistura dos sócios é curiosa: Aoás acumula 26 anos como empreendedor, já vendeu de pastel a vagas em estacionamento, colecionando 38 tipos diferentes de negócios. Lacerda é formado em administração de empresas e construiu a carreira como consultor. "Eu faço as vezes de relações públicas e dou a última palavra nas questões operacionais, do cardápio ao músico do dia. Lacerda fica responsável pela área administrativa e financeira", conta Aoás.
É nessas duas últimas áreas que o Brahma tem feito as maiores mudanças. A empresa foi dividida em duas frentes: a Fábrica de Bares e a BB House. A primeira deve ser responsável pela abertura de pelo menos 15 novas unidades do Bar Brahma e bares temáticos até 2013, com investimentos aproximados de R$ 22 milhões, sendo R$ 10 milhões do próprio Brahma e o restante de parceiros, como AmBev ou Magazine Luiza. Já a BB House é uma empresa de eventos, que gerencia o camarote Bar Brahma nas festas do Peão de Barretos e do Carnaval.
"Também vamos aproveitar parceiros como ABN Amro Real, Visa e Samsung, cedendo a eles espaço no bar para ações de mídia e fidelização", afirma Aoás, que contratou recentemente um ex-franqueado do McDonald's e outros dois executivos da rede de fast food para trabalhar no Brahma. "Já estamos pensando em rede", diz o empresário, que este ano abriu o primeiro bar temático, ao lado do Brahma: a Esquina da MPB (que, agora sim, está no cruzamento da Ipiranga com a São João). Ao todo, Esquina da MPB e Bar Brahma servem 80 mil copos de chope por mês.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Saiba mais sobre os bares Devassa e Eisenbahn nos aeroportos

Os bares Devassa e Eisenbahn que serão inaugurados no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), foram projetados com muito requinte e bom gosto. Com uma área que varia de 60 m2 a 69,2 m2, as unidades oferecem conforto, serviço qualificado e excelência na gastronomia com uma variada opção de pratos e petiscos para quem quer relaxar ou mesmo aguarda conexões de vôos.
Com um ambiente moderno e descontraído, os bares Devassa utilizam o conceito já existente nas outras 10 casas distribuídas entre São Paulo e Rio de Janeiro, a referência à própria fábrica. Nas paredes, reproduções de imagens dos tanques de fabricação, quadros negros e espelhos, proporcionando uma experiência única de tomar uma Devassa fresquíssima como se estivesse no ambiente de sua fabricação. O piso remete ao calçadão de Copacabana com suas tradicionais ondas em preto e branco, acrescidas de uma palmeira - um dos ícones da marca Devassa.
A criação arquitetônica dos bares Eisenbahn é assinada por Flávio Hermolin, especializado em projetos de interiores. O projeto buscou trazer o conceito de uma Alemanha contemporânea, com linhas mais retas, elementos limpos e claros, além da utilização de vidro e madeira.
O cardápio dos bares Devassa oferece aos clientes toda a tradição e o despojamento dos botecos cariocas com opções como lingüiça acebolada, picanha fatiada, canapés de filet mignon com queijo, além da tradicional batata frita acrescida de bacon. Mas os destaques ficam por conta do chope e da cerveja Devassa, que podem ser encontrados em quatro versões: loura, ruiva, negra e índia.
Já o cardápio dos bares Eisenbahn é caracterizado pela salsicharia alemã com condimentos que fazem referência à região onde são produzidas as cervejas Eisenbahn.
A pesquisa, produção e execução dos menus é assinada pelo chefe de cozinha da rede Devassa, o professor de gastronomia Otto Borges.
Muito antes do planejamento dos cardápios dos bares foi realizado um estudo minucioso sobre os equipamentos que seriam utilizados para garantir a execução e a qualidade na apresentação dos pratos. Restrições quanto à combustão, exaustão, espaço, fornecedores capacitados e a não utilização de formatos que já são praticados no aeroporto, formavam os principais desafios para o desenvolvimento dos cardápios.

Schincariol investe pesado nas marcas Devassa e Eisenbahn


Em 2007, após a aquisição da marca Devassa, incluindo sua rede de franquias, a Schincariol constituiu uma nova empresa, chamada Sonar Serviços e Franquias, para administrar a área de franchising dentro do Grupo Schincariol. “A Sonar, responsável pelo gerenciamento e expansão do negócio de franquias Devassa e desenvolvimento do formato para a Eisenbahn, tem um plano estratégico bastante consistente. Em 2008, devemos inaugurar pelo menos 10 novas unidades franqueadas, oito Devassa e duas Eisenbahn, entre Rio de Janeiro e São Paulo”, informa Francisco Duarte, diretor geral de Franquias.
Uma parceria do Grupo Schincariol com a GRSA – Grupo de Soluções em Alimentação, que é maior empresa do setor no Brasil, colocará em funcionamento neste mês de outubro seis franquias do novo negócio das cervejarias Eisenbahn e Devassa no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).
Esta é a primeira iniciativa do Grupo Schincariol para a expansão das marcas Devassa e Eisenbahn em São Paulo. “A oportunidade não poderia ser melhor para o início da expansão das cervejarias. O contrato com a GRSA nos permite oferecer aos milhares de consumidores que circulam pelo local nossas marcas premium e a excelente gastronomia dos bares”, afirma Marcel Sacco, diretor de Marketing e Trademarketing do Grupo Schincariol.
As unidades dos novos conceitos de bares estarão distribuídas da seguinte maneira: quatro franquias das marcas no embarque internacional (um bar Devassa e um Eisenbahn em cada um dos terminais 1 e 2) e duas no embarque nacional (um bar Devassa em cada terminal).
Com uma área que varia de 60 m2 a 69,2 m2, cada bar terá balcão e mesas, com capacidade para 35 pessoas no total. Todos terão acesso à internet. Mais de 100 colaboradores trabalharão nos seis pontos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Novo Pub Irlandês de empresário gaúcho, será lançado em São Paulo

O empresário gaúcho Paulo Kuhn , sócio do Cherry Blues Pub e Mulligam Irish Pub , se prepara para inaugurar novo Pub Irlandês em São Paulo nos moldes do Mulligan de Porto Alegre da Rua Padre Chagas , mas seguindo com uma linha mais voltada para área gastronômica com harmonizações.

Costi bebidas abre nova casa



A Costi Bebidas , distribuidora de cervejas especiais abriu uma filial na zona sul de Porto Alegre. Além de cervejas importadas e artesanais a casa conta com ampla carta de vinhos. Entre as novidades da nova casa estão um espaço para palestras, degustação e um balcão para happy hour. A nova filial fica na Rua Dr. Barcelos , 910.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Continuam as compras

Mais uma cervejaria artesanal está em processo de compra por uma gigante do setor.
Por questões de negociações ainda não posso liberar os nomes mas em breve será feito o anúncio.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

III Concurso Nacional de Cervejas Artesanais das ACervAs



Dia 30 de agosto será realizado em Belo Horizonte o III Concurso Nacional das ACervAs , maior evento de cervejas artesanais não comerciais do Brasil , na disputa estarão cervejas de 3 estilos: English IPA , Weizen e Belgian Strong Ale.
Eu estarei presente com o grupo de Porto Alegre para conhecer o evento e também degustar as cervejas dos participantes. Cervejarias Artesanais de diversos estados também participarão com degustação de suas cervejas. O proprietário da Cervejaria Abadessa Sr. Herbert Schumacher será um dos jurados.
A confraternização que reunirá cervejeiros caseiros de 8 estados e alguns vindos do exterior como Argentina e Estados Unidos será no endereço abaixo.
Local: Sítio Sossego
Rua Quatro - 38
Bairro Chácaras Novo Horizonte
Contagem/MG
Próximo Clube dos Rodoviários
O evento será muito especial! E tem hora certa pra começar: 12:00h e, infelizmente para terminar às 18:00h. Nesta festa estarão reunidos um time da pesada de microcervejarias, que servirão algumas de suas excelentes cervejas aos presentes e ajudarão a fazer do evento um marco de união e divulgação da cultura cervejeira. Até então estão confirmadas as presenças das microcervejarias: Ijuhy, Dado Bier, Coruja e Abadessa, do Rio Grande do Sul; Das Bier, Eisenbahn, Bierland, Schornstein, Chopp Ilhéu, Moçambique, Zehn Bier, Wunderbier e Heimat, de Santa Catarina; Bamberg, Baden Baden e Colorado, de São Paulo; Cidade Imperial e Röter, do Rio de Janeiro; e Falke Bier, Wäls, Backer, Trovense, Artesamalt e Krug Bier, de Minas Gerais. Também teremos as cervejas alemãs Krombacher e Weihenstaphaners entre outras importadas que serão trazidas por empresas patrocinadoras do evento. Além é claro, de algumas das preciosas criações vindas diretamente das panelas! Ou seja, cerveja boa é o que não vai faltar...Valor R$ 80,00. Mas podem ficar tranquilos porque também será servido um almoço bem farto com a deliciosa comida mineira, para forrar o estômago. Bem, em tempos de lei seca, será providenciando um serviço de transporte com vans que irão levar os convidados de um ponto do centro da cidade até o evento, para garantir sua segurança e tranquilidade.
Maiores informações: www.acervamineira.com.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Starobrno


Fiz esta semana uma degustação de uma cerveja de rótulo no estilo premium lager, a “Starobrno”, importada da República Tcheca, a qual já está sendo vendida por aqui nos melhores supermercados, empórios e lojas de cerveja on-line. Foi uma verdadeira surpresa a Starobrno, da região da Moravia, vinda de um país, inventor do estilo pilsen. Documentos recentemente encontrados dão conta que a cerveja já era produzida há séculos na cidade de Brno, por monges cistercienses e agostinianos. A cervejaria hoje em dia está sob o controle da gigante holandesa Heineken, mas mantém muito das suas tradições de produção. O malte é leve doce e amargo no final e percebe-se uma leve presença do lúpulo. É uma cerveja saborosa, refrescante e fácil de beber. Seu teor alcoólico é de 5,0%. Uma excelente tcheca. Agora é com você, experimente a Starobrno e erga um brinde ao estilo tcheco: “Na Zdrávi!” Site: http://www.starobrno.cz/

Este post foi enviado pelo cervejeiro Polibio Figueiredo Braga

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Estrella Damm


Ótimo comercial da cerveja Estrella Damm da espanha.


sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Cervejaria Eisenbrück



Abaixo segue entrevista com João Fernando Müller , um dos proprietários da Cervejaria Eisenbrück de Feliz-RS , criada por amigos com uma paixão em comum , a cerveja. Todos sendo ex-funcionários da antiga Serramalte resolveram abrir sua própria cervejaria após o fechamento da Unidade da Antartica.
Quando foi fundada a cervejaria?
Müller: A Cervejaria foi fundada em Janeiro de 2006, sendo que as atividades se iniciaram com o lançamento da nossa cerveja (chopp) no mês de Novembro do mesmo ano na festa da Amora e Morango que se realiza todos os anos no Parque municipal de Feliz.
Quais os tipos de cervejas produzidas?
Müller: Atualmente produzimos a do tipo Pilsen.
São engarrafadas , qual tamanho formato?
Müller: Somente fornecemos em barris.
É necessária a refrigeração permanente das mesmas?
Müller: Nosso produto é natural e não filtrado e sem adjuntos, mantendo refrigerado nós o garantimos por trinta dias.
Quais futuros lançamentos tens em mente?
Müller: Para o próximo ano teremos a cerveja escura , (Bock ou Dunkles)
Qual a produção mensal?
Müller: Nossa capacidade de tanques instalada é para 10 hl mensais.
Conte um pouco mais sobre os sócios/produtores e a história da cervejaria.
Müller: Somos um grupo de ( quatro) de diferentes áreas, e hoje temos a cervejaria como um sonho que está sendo concretizado, as características dos sócios são: Engenheiro Mecânico (20 anos), Técnico Químico(22 anos), Metal/Mecânica (10 anos) e Comercial ( 10 anos), referen-se ao tempo de atividade na Antiga Serramalte ( Grupo Antarctica). Após o fechamento da Serramalte todos seguiram para outros caminhos, mas nós sempre mantínhamos contato, e, mais ou menos 11 anos se passaram até que um de nós deu o pontapé inicial e queria fazer a sua cerveja artesanal em casa, então, ele procurou o amigo metalúrgico, hoje sócio, para fazer alguns equipamentos, porém ele sugeriu que eu falasse com o nosso Engenheiro, hoje sócio, pois ele teria que fazer os desenhos e dimensionar os equipamentos foi aí que ele (engenheiro) sugeriu também falar com nosso outro amigo Técnico Químico (cervejeiro) pois ele estava a disposição e também queria fazer algo a mais. Assim surgiu a nossa cervejaria, toda ela montada por nós, todos os tanques, tinas de mostura, de filtro e toda a montagem e interligação dos equipamentos, o prédio que abriga as instalções foi por nós projetado e executado.
O nome dado “ Cervejaria Eisenbrück”, é em homegem a cidade e sua histórica e centenária Ponte de Ferro.
Onde podemos comprar?
Müller: Hoje somente na fábrica, estamos a procura de parceiros para ampliar as vendas e divulgar nosso produto.

Jantar de Harmonização Eisenbahn



A Eisenbahn convida para jantar de harmonização em Blumenau dia 22/08 com o chef francês Emmanuel Bassoleil.

Maiores informações clique na imagem.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Baden Baden Weiss


Recebi ontem a tarde da Cervejaria Baden Baden via sedex uma garrafa do seu mais novo lançamento a Baden Baden Weiss, juntamente com seu respectivo copo como vocês podem observar na imagem. Ao contrário da Celebration Verão , a Weiss segue a risca a fórmula alemã para produção de cervejas do tipo Weiss e é uma versão limitada.
Como dita a tradição na baviera (o melhor horário para se tomar uma Weiss é pela manhã) resolvi guardar ela na geladeira até o dia de hoje (confesso que tive muita força de vontade para aguardar , contando garrafas de Baden Baden para dormir) para degustá-la no café da manhã harmonizado com um Bretzen e uma Frankfurt Wurst com mostarda doce , pena que nem todos os meus cafés da manhã são assim.
De todas as Weiss que já tomei e acredito que seja na faixa de umas 20 marcas , sempre as que mais agradaram meu paladar foram as Alemãs da baviera o berço da cerveja de trigo , entre elas destacando-se a Schneider , Andech's , Weihenstephan e Unertl , das brasileiras que tomei sempre dei preferência para as artesanais , que são raras.
Vamos ao que interessa , ao abrir e servir a Baden Baden Weiss o seu aroma e densidade me remeteu diretamente as melhores da Bavaria , sua cor bem turva e dourada. No paladar se mostrou uma cerveja muito equilibrada com sabores definidos e leves , espuma cremosa e consistente fazendo com que ela hoje seja a melhor Weiss do mercado Industrial /Micro que tomei nos últimos tempos , pena que ela é sazonal. Que seja eterna enquando dure.
Atualizado: Fui informado pela Vanessa Caccianiga da A4 Comunicação que faz Assessoria de Imprensa da Schincariol de que a Baden Baden Weiss não será sazonal mas sim permanente na linha de cervejas da Baden Baden. Muito boa notícia !!!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Eichstätt , a terra da Hofmühl Brauerei, fabricante de uma das melhores Helles do mundo


Localizada no coração do maior parque natural da Alemanha, ao longo das margens do rio Altmühl, a cidade de Eichstätt encanta turistas de todas as idades pela combinação entre belezas naturais, juventude e tradição.
Católica, pequena e pacata, é assim que a cidade de Eichstätt se traduz aos olhos de quem visita a cidade pela primeira vez. Situada entre os vales do Parque Natural de Altmühltal, no coração da Baviera, o dorf (vilarejo, em alemão) aos poucos vai se mostrando um lugar alegre e festivo, onde as tradições bávaras se encontram com a movimentação de estudantes universitários, tendo como cenário a paisagem exuberante do maior parque natural da Alemanha.
A população fixa da cidade gira em torno de 13.876 habitantes, somando-se aos cerca de 4.200 estudantes da única universidade católica alemã (Katholische Universitätt Eichstätt-Ingolstadt). O número de jovens favorece uma vida noturna agitada com muitas opções de festas e bares, sempre cheios.
Eichstätt surpreende pela gama de atividades ao ar livre que fazem qualquer turista se entreter, especialmente quando os termômetros marcam altas temperaturas e o sol brilha lá fora.
A cidade, que completa 1.100 anos em 2008, tem como atração principal o parque natural, que conta com muitas opções de passeios, preenchendo o dia com atividades em meio à peculiar natureza da região, desenhada por colinas que datam da era glacial.
Caminhadas pelas trilhas do parque são uma das atrações mais procuradas por visitantes em busca de vistas espetaculares, decoradas por castelos, na qual se notam as raízes celtas e romanas dos povos que habitaram o local. Outro passeio imperdível é dar uma volta de canoa ao longo dos 150 quilômetros do rio Altmühl.
O turista pode aproveitar a atmosfera calma, típica de uma cidade do interior. Relaxar em alguns dos vários biergärten da cidade saboreando deliciosas refeições bávaras regadas a muita cerveja ajuda a completar um dia cheio de atividades.
Para quem ainda tem pique de encarar a vida noturna da cidade, existem diversas opções de bares e festas freqüentados por estudantes, garantindo também a diversão de visitantes mais jovens.
Como a maioria das cidades na Baviera, Eichstätt também tem sua própria fábrica de cerveja, a Hofmühl Brauerei. Fundada em 1492, é uma das cervejarias mais antigas do estado em funcionamento e produz diferentes tipos de cerveja: desde a helles, cerveja clara, passando pela famosa weissbier, cerveja de trigo, doppelbock e também com variações mais diferentes como a radler, cerveja com refrigerante de limão, por exemplo.
Reconhecida mundialmente, a helles da Hofmühl foi eleita a melhor do mundo em 2006, durante a copa do mundo da cerveja, realizada em Seattle, Estados Unidos, pela Associação dos Fabricantes de Cerveja (Brewers Association).
A marca é encontrada em todos os bares e restaurantes da cidade, sendo vendida até mesmo dentro da universidade, além de ser a cerveja oficial de todas as festas típicas que acontecem em Eichstätt. Degustá-la com certeza faz parte das experiências que os turistas não podem perder.

Extra-malte com Baden Baden Weiss e Triple

Com o patrocínio de Nacional Supermercados e em parceria com o burgomestre Sady Homrich e com a Cerveja Coruja, o Extra-malte chega à sua 13.ª edição na busca por um mundo cervejeiro melhor e recebe Cássio Picolo, co-proprietário do Bar FrangÓ, de São Paulo, referência nacional em cervejas. O bate-papo será regado com degustações de dois lançamentos, a Baden-Baden Weiss e a Baden-Baden Triple, harmonizadas com acepipes preparados pelo chef Loripaulo, do Restaurante Panorâmico (do Prédio 40 da PUC-RS). Para o brinde final, rótulos da divisão de cervejas especiais do Grupo Schincariol, a Eisenbahn Lust Prestige.
Data 11 de agosto, segunda-feira
Horário 20h
Valores R$ 20,00 (mesa) ou R$ 15,00 (platéia), com direito a degustações das cervejas e dos acepipes especiais do dia.
Fone: 32547200

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Beers of the World libera seu ranking 2008


A Beers of the World é uma publicação inglesa sobre cervejas (óbvio) e todo ano elabora um ranking das melhores cervejas do mundo segundo os seus jurados/colunistas.
A única brasileira a aparecer é da Cervejaria Eisenbahn, com sua Eisenbahn 5, ganhando troféu de estilo na categoria Premium Lager/ Vienna Red e a Eisenbahn Kölsch ganhando melhor cerveja do mundo no seu estilo.
Acesse o link abaixo para a lista completa.

Microcervejarias crescem rapidamente no Brasil

Manter uma microcervejaria parece ser um bom negócio no Brasil. De janeiro de 2007 a maio de 2008, o grupo paulista Schincariol, dono de um faturamento de R$ 4,5 bilhões, comprou três marcas do ramo: Baden Baden, Eisenbahn e Devassa. A empresa manteve a produção artesanal e as receitas de todos os produtos fabricados. Em contrapartida, todas ganharam distribuição nacional.
As pequenas fabricantes produzem até 14 tipos diferentes de cerveja e costumam lançar novos sabores da bebida durante o inverno. Com fábricas em Campos do Jordão (SP), Cachoeiras de Macacú (RJ) e Blumenau (SC), usam água de fontes naturais e mantêm processos de fermentação que podem durar mais de 40 dias.
A Baden Baden, cervejaria tradicional de Campos do Jordão, foi comprada em janeiro de 2007. Fundada em 1999 por quatro amigos fãs de cerveja, originou-se como a maioria das microcervejarias brasileiras: em um bar que produzia o próprio chope.
Hoje, é considerada a primeira cervejaria de pequeno porte voltada para a produção de bebidas super premium no Brasil. Também foi a pioneira em fabricar e vender cervejas de alta fermentação, como a "ale", e a primeira a oferecer bebidas "bock" no mercado durante o ano todo. As bock são de baixa fermentação e têm teor alcoólico maior que as do tipo pilsen.
A Baden Baden tem sete rótulos regulares e três sazonais. Para o inverno de 2008, criou novos produtos para os amantes da gelada. A Baden Baden Tripel, que vem numa garrafa de cerâmica escura, tem cor avermelhada e é feita com a ajuda de um processo de fermentação triplo. Tem alto conteúdo alcoólico: 14%, um dos maiores do mercado brasileiro de cerveja.
"A edição da Tripel é limitada. Serão apenas 2,5 mil unidades numeradas", diz o diretor de marketing do grupo Schincariol, Marcel Sacco. Outra novidade da linha é a Baden Baden Weiss, que leva maltes de trigo, cevada, lúpulo, fermento e água extraída das fontes de Campos do Jordão. Já a Celebration Inverno 2008 é uma "double bock" encorpada. "Tem o dobro do aroma e do sabor da bock tradicional", garante Sacco.
A marca Eisenbahn, com 14 rótulos diferentes, também oferece um novo item este ano. É a Dama do Lago, desenvolvida pelo mestre-cervejeiro carioca Leonardo Botto. A bebida é do tipo "belgian strong ale" e tem 9% de teor alcoólico. Leva seis tipos diferentes de malte de cevada, malte de trigo escuro, aveia em flocos, açúcar, lúpulos e fermento. O processo de produção dura mais de 40 dias e parte da fermentação da bebida é feita dentro da garrafa.
Com fábrica em Blumenau (SC), a Eisenbahn foi criada em 2002 pela família Mendes. Antes de iniciar a produção, visitaram pequenas cervejarias na Alemanha e na Bélgica.
Premiada em concursos de cervejas na Austrália, Alemanha e EUA, a marca é especializada em bebidas premium, categoria que, segundo a Schincariol, representa mais de 2% do segmento de cervejas, com uma taxa de crescimento três vezes maior que a média do mercado total.
Além da fábrica, a marca possui um bar temático, o Estação Eisenbahn, ao lado da planta em Santa Catarina, e um centro de distribuição em São Paulo. Na época da aquisição, vendia 1,8 milhão de litros por ano. A meta da Schincariol é alcançar um faturamento de cerca de R$ 20 milhões com a marca e até triplicar a capacidade de produção.
Uma das características da Eisenbahn é seguir à risca a Reinheitsgebot, uma lei alemã de pureza da bebida criada em 1516 para limitar o número de ingredientes utilizados na produção. São apenas quatro: água, lúpulo, malte e fermento. E qualquer conservante ou cereal não maltado, segundo esse padrão, deve ficar fora da receita.
A Devassa, com fábrica no município de Cachoeiras de Macacú, a 100 km do Rio de Janeiro, foi comprada em agosto de 2007 por R$ 30 milhões - a negociação durou apenas dois meses. Na época da venda, faturava R$ 12 milhões. Além da fábrica, a marca possui mais de dez bares no Rio de Janeiro e uma unidade no bairro dos Jardins, em São Paulo - todos vendem apenas produtos Devassa.
Segundo informações do mercado, a fabricante pretende implantar quiosques de venda no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, além de abrir mais franquias no Brasil. Há possibilidade ainda de a cerveja ser vendida nos EUA e na Europa a partir de 2009.
Criada em 2001 por empresários da noite carioca, a Devassa oferece três tipos de cerveja e um chope. São a pilsen, batizada de Loura; a pale ale, chamada nos bares de Ruiva; a dark ale (Negra) e a Índia pale ale, conhecida como Índia.
A fábrica da Devassa tem 1,2 mil metros quadrados e uma capacidade de produção de 360 mil litros por mês, número divulgado na época da aquisição. O malte é cozido em grandes reservatórios e depois passa para tanques de fermentação, onde permanece sete dias. Depois, fica mais uma semana em maturação. Finalizada, a bebida é filtrada e segue para o engarrafamento ou para os barris de chope.
Quando engarrafada, a bebida enfrenta um processo de pasteurização que faz o chope virar cerveja, antes de ganhar o rótulo de identificação. Já o chope, totalmente cru e não pasteurizado, sai da fábrica da Devassa em barris de aço inox e é guardado em uma câmara fria antes de seguir para o consumo.
Segundo os fabricantes, apesar de haver mais de 100 tipos de cervejas no mercado, a maioria se divide em duas grandes linhas: ale e lager. No Brasil, as grandes fabricantes produzem as lager que, dependendo de quanto a cevada for torrada, adquire colorações diferentes. Já os pequenos produtores investem em sabores diferenciados, como as variações da ale e bock.